Você sabia que no dia 22 de março de 2007 o então prefeito Ronério Heiderscheidt sancionou a lei 2523, que institui o Dia Municipal da Mulher? A proposta foi do vereador Manoel Scheimann da Silva. A data escolhida foi o dia 12 de maio. Nesta data, o poder público passaria a promover ações sociais em diversas áreas, voltadas às mulheres. Uma das ações é a concessão da Medalha Virgolina Koerich Baasch, destinada a “mulheres que tenham, reconhecidamente, prestado relevantes serviços à sociedade palhocense nas mais diversas áreas, como política, educação, assistência social, saúde, meio-ambiente, entre outras, independente de terem sido realizadas institucional ou individualmente”.
Dona Virgolina (foto) nasceu em Palhoça no dia 12 de maio de 1904 (por isso, a data escolhida). Casou-se com Evaldo Carlos Baasch, com quem teve oito filhos. Em 1996, recebeu a Medalha de Mérito Caetano Silveira de Mattos, concedida pela Câmara de Vereadores. No texto que sustenta a concessão da medalha, dona Virgolina é descrita como uma mulher de rara habilidade manual, que sempre fez admiráveis trabalhos de tricô e crochê: “Dotada de especial inteligência, desde cedo tomou parte ativa na sociedade, quer substituindo professoras, quer tomando parte em espetáculos beneficentes, sendo elemento de escol no coro da Matriz, membro das Filhas de Maria e, mais tarde, do Apostolado da Oração e das Mães Cristãs. Acontecimento singular em sua mocidade foi o de que, possuidora de excelente voz, representando Verônica, cantou na 1ª procissão do Senhor Morto. No dia seguinte, através de um cartão, foi elogiada pelo saudoso conterrâneo Sr. Jorge Luz, pela sua brilhante atuação. Muitos conhecidos que não compareceram à procissão testemunharam que, de suas casas, mesmo à grande distância, escutaram sua possante voz”.