Texto: Isonyane Iris
No jogo da última segunda-feira (2), a Seleção Brasileira enfrentou o México e venceu a partida, se classificando para as quartas de final da Copa do Mundo, onde vai encarar a Bélgica, nesta sexta-feira (6). As vitórias nos últimos confrontos animaram os torcedores, e mesmo quem não estava muito confiante começou a acreditar que o hexa pode finalmente vir para o Brasil. Com isso, a procura por objetos relacionados à Seleção Brasileira aumentou e aqueceu ainda mais o comércio palhocense.
Os comerciantes, que já estavam felizes com o aumento das vendas por conta da Copa, estão ainda mais otimistas com os últimos resultados. “Antes da Copa começar já estava bom, mas depois das últimas vitórias, tivemos uma melhora bem grande. A nossa torcida agora aumentou ainda mais para o Brasil, afinal, quanto mais longe ele chegar e até vencer a Copa, mais nossas vendas vão crescer”, comemora a comerciante Martha da Silveira.
Fernanda de Souza Ramos foi uma palhocense que não estava acreditando muito no desempenho do Brasil, tanto que só comprou uma bandeira e uma camisa após a vitória desta segunda-feira (2). “Estava cansada de me empolgar, gastar dinheiro e a Seleção Brasileira não vencer nada. Este ano eu prometi que só iria comprar a camisa e alguns apitos e bandeiras se o Brasil chegasse nas quartas de final. Agora que ele chegou, vou torcer com tudo”, promete.
Apesar do sucesso das bandeiras, das buzinas e dos apitos, o objeto mais procurado ainda são as tradicionais camisas em verde e amarelo. No comércio, as “amarelinhas” têm sido muito pedidas pelos clientes, desde as imitações até as oficiais. “A maioria procura pelas mais parecidas com a original da Seleção Brasileira e que tenham o preço mais acessível. Mas tem alguns torcedores que querem as oficiais mesmo, a maioria homens. Com esse aumento na procura, nós tivemos até que encomendar mais camisetas, pois o nosso estoque foi todo, o que nos deixou bem felizes”, conta Heverton Nunes, comerciante do Centro.
A opinião de João Augusto é diferente. Comerciante há mais de cinco anos na Ponte do Imaruim, ele lamenta que a maioria das suas camisetas ainda esteja guardada nas prateleiras. “Por aqui, a saída não aumentou nada, está a mesma coisa. Das 100 camisetas que eu comprei, não vendi nem 40. Talvez por ser no bairro, mas as pessoas por aqui compram mais bandeiras, apitos, chapéus, artigos mais baratos. Para mim, a venda das camisetas foi bem pequena”, lamenta João.