Em razão da pandemia Covid-19, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, por meio do decreto nº 587, de 30/04/2020, manteve a suspensão das atividades do transporte público coletivo de passageiros por prazo indeterminado (clique e veja os detalhes). Nesta segunda-feira (4), o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Setuf) emitiu nota oficial comentando o momento atual vivido pelas empresas do setor.
A nota informa que, nos últimos 40 dias, as empresas associadas ao Setuf têm cumprido integralmente a determinação de paralisação das atividades, "mesmo diante de grandes dificuldades para a manutenção dos empregos de milhares de trabalhadores diretamente impactados", e afirma que o setor está pronto para voltar à atividade, com segurança. "Neste momento, as empresas associadas, em observância às normas sanitárias compatíveis com a viabilidade operacional do sistema e preocupadas com a saúde dos seus trabalhadores e usuários, já se encontram preparadas para o retorno imediato das suas atividades, que tanta falta faz para todos os setores produtivos da região", traz a nota. "É importante salientar que o setor de transporte público coletivo de passageiros - além de gerar emprego e renda - é serviço público essencial, conforme artigo 30, inciso V da Constituição Federal, e que se constitui, muitas vezes, como o único meio de locomoção das pessoas mais vulneráveis", contextualiza o documento do Setuf, em outro trecho.
Por fim, o sindicato informa que fez "inúmeras" tentativas junto ao governo estadual em favor de medidas capazes de viabilizar a retomada sustentável da operação do transporte. "No entanto – e infelizmente - não recebemos qualquer retorno oficial. Em razão disso, nos próximos dias nos mobilizaremos em busca de soluções e alternativas que permitam o retorno das atividades. Pedimos ainda aos nossos trabalhadores - e a todos os usuários que dependem do transporte público coletivo de passageiros - a compreensão por este momento tão traumático e alheio às nossas vontades", finaliza a nota, indicando que o setor pode procurar vias judiciais para tentar retomar o trabalho.