Por: Luiz Carlos Amorim
O dia 7 de abril é o Dia Mundial da Saúde. Não temos muito o que comemorar, porque a saúde pública brasileira está um caos, as pessoas que dependem do SUS esperam meses, anos, por uma consulta, faltam médicos, faltam leitos, funcionários e equipamentos nos hospitais, faltam hospitais, há pessoas morrendo nas filas de emergências e postos de atendimento. Apesar de terem alardeado aos quatro ventos que a saúde pública de nosso país é modelo, que funciona às mil maravilhas.
Sem contar que a saúde do planeta também anda na UTI, por conta dos maus cuidados do próprio ser humano que vive nele. E a natureza está se rebelando, está dando o troco por tanto descaso, como temos visto ultimamente, no Brasil e em outros países.
Estou sendo pessimista? Infelizmente não, estou sendo apenas realista. Gostaria de constatar que estou simplesmente exagerando, mas todos sabemos que não é assim.
Quando falamos de saúde, devemos pensar na saúde do ser humano e na saúde do Planeta Terra, na saúde do nosso meio ambiente. E todos sabemos que a saúde de todos os três não anda boa, faz muito tempo. Não cuidamos da natureza, não respeitamos a natureza como ela merece ser respeitada e ela não aceita desaforo. Dá o troco. Então, se a saúde da Mãe Natureza não vai bem, a nossa também não, consequentemente. E a culpa é nossa.
Não cuidamos do lugar onde vivemos, fragilizamos a saúde do planeta, envenenamos o ar, a água, a terra. O resultado é a nossa saúde fragilizada. Precisamos devolver a saúde ao meio ambiente, ao planeta, para restabelecer a nossa própria saúde. Com muita urgência. Porque o tempo está se esvaindo.
* Escritor, editor e revisor