Aos 23 anos, o meio-campista Matheus Rossetto, que começou a jogar bola nos campos de futebol de Palhoça e desde 2009 é jogador do Clube Athletico Paranaense, tem o orgulho de ostentar um título nacional. Mesmo que não tenha entrado em campo durante a Copa do Brasil, Matheus fez parte do grupo e foi relacionado pelo técnico Tiago Nunes, inclusive, para a grande final, em que o Furacão venceu o Internacional por 2x1, no Beira-Rio, sacramentando a conquista do título inédito.
Foi a 23ª participação do Athletico no torneio nacional. O clube paranaense entrou diretamente nas oitavas de final, por ter disputado a Libertadores, e eliminou Fortaleza, Flamengo e Grêmio antes de bater o Inter na grande final. Foram oito jogos, com quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota, com oito gols marcados e cinco gols sofridos durante a competição. “Sabíamos que não seria fácil chegar à final, até porque pegamos só clube grande em todas as situações e todos falávamos que não iríamos passar. Nas quartas e na semifinal não éramos considerados favoritos, mas lutamos muito em cada jogo, em cada fase, e no final deu tudo certo e saímos com o título”, comemora.
Matheus Rossetto diz que vive um momento “muito especial” no clube, principalmente neste ano, em que o Furacão conquistou o Paranaense, a antiga Copa Suruga (que reúne os campeões da Copa J. League, no Japão, e da Copa Sul-Americana) e a Copa do Brasil. “Foi um ano recheado de troféus, um ano bom para se lembrar para o resto da vida, e espero no ano que vem conquistar esses títulos de novo”, comenta o atleta, que já vestiu a camisa rubro-negra em 113 jogos.
O meio-campista atleticano relembra que vem trabalhando forte desde as categorias de base e manteve o foco após a chegada ao elenco profissional. “Sem trabalho, não há nada. Isso tem me ajudado bastante nessa caminhada toda. Não esperava, tão rápido, conquistar esses títulos. Só tenho a agradecer a Deus e estou muito feliz hoje no Clube Athletico Paranaense, por tudo o que já fez por mim e vem fazendo”, expressa o jogador, que costuma vir a Palhoça nas férias para visitar amigos e familiares. “Gosto muito de estar com eles, prezo muito minha família e meus amigos. Gosto de ir para a praia, de jogar meu futevôlei, me sinto praticamente em casa em Palhoça. Pessoal me acolhe muito bem e após o título recebi muitas mensagens de muitas pessoas me parabenizando, tenho certeza de que o pessoal todo de Palhoça estava torcendo por mim e pelo Athletico, é um carinho muito especial que eles têm por mim”, declara.
Contente com a conquista da Copa do Brasil, que colocou o clube na Libertadores de 2020, Matheus Rossetto, agora, está focado em atingir as metas traçadas para a Série A do Campeonato Brasileiro e já projeta a próxima temporada. “Que seja mais um ano repleto de títulos e muitas felicidades pra gente”, espera o jogador, que está na Itália, para fazer o passaporte europeu. Quem sabe o futuro reserve sucesso, também, em gramados internacionais? Talento, não falta!