Santa Catarina tem 86 casos confirmados do novo coronavírus, conforme atualização divulgada pelo governador Carlos Moisés em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (23). Os pacientes com a doença estão distribuídos em diversas regiões catarinenses. Por enquanto, não há confirmação oficial em Palhoça. Há 11 casos ainda em investigação no município.
Os municípios com casos confirmados (por localidade de notificação) são: Florianópolis (15), Braço do Norte (9), Criciúma (9), Blumenau (7), Itajaí (7), Tubarão (7), Balneário Camboriú (6), Joinville (4), São José (4), Chapecó (2), Gravatal (2), Imbituba (2), Jaraguá do Sul (2), Rancho Queimado (2), Porto Belo (2), Gaspar (1), Içara (1), Jaguaruna (1), Lages (1), Navegantes (1) e Pomerode (1).
O governador reforçou a importância de que todos se mantenham em casa. “O melhor remédio é o isolamento social para evitar ao máximo o contato com as pessoas e reduzir as chances de contaminação pelo coronavírus”, destacou o governador, que anunciou também que vai prorrogar a quarentena no comércio por mais sete dias.
Por instabilidade no sistema do Ministério da Saúde, o número de casos em análise no estado não foi atualizado até o horário do boletim, portanto, Santa Catarina segue com 410 casos suspeitos. O secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, ressaltou a necessidade de que todos adotem as medidas de prevenção e que começaram a traçar o perfil dos pacientes: "Estamos começando a traçar perfil e ele é baseado nos pacientes que começaram a entrar na rede hospitalar. Os quadros mais graves são aqueles de pacientes com idades avançadas, mas tivemos registros de pacientes adultos jovens internados em terapia intensiva. Bom ressaltar que isso não significa que as crianças ou adultos jovens não necessitem tomar os devidos cuidados e seguir nossas recomendações de isolamento social".
O secretário também comentou sobre a diferença entre dados de alguns municípios e do Estado em relação ao número de casos: “É importante explicar que para ter um caso suspeito, após ele ser levantando pelos profissionais de saúde do município, é necessário que esse caso seja notificado em um sistema próprio de vigilância. A mesma coisa acontece com os laboratórios privados. É natural que tenhamos essa diferença nos casos até que o sistema esteja abastecido”.