Vereadores de Palhoça receberam um alerta de um cidadão preocupado com a situação da Pinheira. “A situação está insustentável, é fato que vivemos em um grande abandono pelo poder público, estradas sem manutenção, ruas às escuras, lixo à beira-mar e etc.”, relata seu Renato Flores.
Um dos principais problemas apontados no documento é a quantidade de cachorros circulando na orla. “Não são cachorros abandonados, como acontecia anos atrás; hoje, são os moradores, veranistas e turistas que levam os seus animais para passear e fazer suas necessidades fisiológicas na areia, além dos grandes cães que circulam sem qualquer proteção, sequer seus donos circulam com estes em coleiras. Vivemos à mercê de sermos atacados, como acontece corriqueiramente, ou sermos contaminados com parasitas em contato com a areia. Falo isso pois não é só um não cumprimento de uma lei municipal, mas também um caso de saúde pública”, relata.
A Lei Municipal 193, de 1994, assinada pelo então prefeito Reinaldo Weingartner, proíbe a permanência e circulação de cães nas praias de Palhoça. “O não cumprimento dessa lei implicará na aplicação de multa ao proprietário do animal, a qual será duplicada a cada reincidência”, define a lei.
Seu Renato deseja que os legisladores criem estratégias para que a lei seja cumprida. “Nós cidadãos temos que brigar pela solução, não adianta só reclamar e ficar de braços cruzados”, pondera. “Hoje não se consegue caminhar sem o risco de ser atacado por estes animais ou levar as crianças para brincar na areia e se deparar com fezes. Infelizmente o ser humano perdeu o sentido de cumprir com as leis, ou se penaliza ou infelizmente não se consegue êxito só pela consciência de querer fazer o que e certo sem alguém ao lado fiscalizando”, argumenta.