Uma reunião entre o secretário de Maricultura e Pesca de Palhoça, Flávio Martins, e a secretária de Educação do município, Cláudia Schwinden, marcou o início das conversas para a implantação do marisco como componente da dieta dos estudantes que fazem parte da rede municipal de educação de Palhoça.
“Palhoça é o polo que mais produz mariscos no Brasil, cerca de 65% de toda a produção nacional sai daqui, então, precisamos fazer com que os palhocenses conheçam o trabalho e consigam saborear essa iguaria”, explicou o secretário de Maricultura e Pesca de Palhoça, Flávio Martins.
A produção de mariscos na região de Palhoça é a mais forte de todo o território nacional e é responsável pela manutenção de, pelo menos, 300 empregos diretos. Além de interferir positivamente na economia, o marisco de Palhoça também é saúde. Especialistas em alimentação indicam que os mariscos são ricos em vitamina D, importante para absorção de cálcio no intestino; e em omega-3, que reduz os níveis de LDL e triglicerídeos e atua como anti-inflamatório, além de ser excelente fonte de proteínas. A indicação é que mariscos sejam ingeridos nas mesmas quantidades que se recomenda para carnes e peixes.
O projeto para inserir marisco na alimentação das escolas da rede municipal de Palhoça começa a ganhar formato, mas ainda está em etapa inicial. “Vamos elaborar toda estrutura para servir cada vez melhor nossos alunos, que são muito importantes para nós, mas temos a responsabilidade de saber que lidamos com a formação dessas crianças. Por isso, vamos estudar a implantação estruturada para o ano letivo de 2022”, esclareceu a secretária de Educação de Palhoça, Cláudia Schwinden.
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