28b9699ef83d4e6b7e945f462ad2aceb.jpeg Rajadas de vento derrubam ao menos duas árvores em Palhoça

a2f8977f0e7597f90e7d86d65694b15f.jpg Defesa Civil alerta para riscos de temporais e agitação marítima em Santa Catarina

c3a617f9c40c6b2bcba437f7dc583bd7.png Águas de Palhoça inicia chamamento público para serviço de verificador

a2244fd2ad6b573f5dee9091717071b5.jpeg Relatório do IMA analisa balneabilidade nas praias de Palhoça na semana do feriadão

133df88ff1527b92ca757297a0470b69.jpeg Alunos do Programa de Educação Musical de Palhoça apresentam concerto

6527a2d7d24c0af020c8a55517ff9e18.jpeg Festival Solidário da Pró-Crep reúne ações culturais e socioambientais

af662679ca85149c7152db5017355b1e.jpg Premiação Trajetória Cultural Palhocense: FMEC divulga inscrições deferidas

3f5a34724984249b39fb4b9527c3d370.jpeg Centro Cultural recebe exposição no Mês da Consciência Negra

d4dd8eca14c950d508336c85ee5b9039.jpeg Jovem de Palhoça conquista medalha nos Jogos da Juventude Caixa

ee05e058856a08c8d6de3d64e4e969b8.jpeg Programa Educa+Esporte realiza capacitação de basquetebol

6c8ea95c8d3178d84e72de169f612fd2.jpeg Palhoça terá equipe na badalada estreia do surfe nos Jasc

0a89397242042586eb759db06068e2a0.jpeg Atleta de Palhoça integra equipe brasileira de tiro com arco no Oriente Médio

c69cabc404913995e3ac2597c3282619.jpeg Amor pelo jiu-jitsu: mãe e filhos participam da mesma competição

Prefeito recebe representantes de Acip e CDL

Entidades estão preocupadas com os rumos da economia em Palhoça com a prorrogação do fechamento dos comércios e serviços que não são considerados essenciais

af2529cab6ab94522b8cde28abb1c6fe.jpg Foto: REPRODUÇÃO/VÍDEO

Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Empresarial de Palhoça (Acip) vão se reunir com o prefeito de Palhoça, Camilo Martins, na manhã desta segunda-feira (30), para avaliar a situação do comércio local e propor medidas que possam ser tomadas para minimizar os prejuízos provocados pelo afastamento social imposto pelo governo do estado – e referendado pela Prefeitura – para suavizar o pico de contágio do novo covonavírus (Covid-19) em Santa Catarina.

Durante a semana passada, o governador Carlos Moisés chegou a cogitar a reabertura de alguns setores do comércio e serviços não essenciais a partir do dia 1ª de abril. Porém, os prefeitos Camilo Martins (Palhoça), Adeliana Dal Pont (São José) e Ramon Wollinger (Biguaçu) decidiram, no sábado (28), de forma conjunta, prorrogar a quarentena até o dia 5 de abril. A medida será válida para as três cidades, que, juntas, somam meio milhão de habitantes.

Até o dia 31 de março, vigora em Palhoça o Decreto nº 2.566/2020. Após essa data, os prefeitos vão editar um novo decreto, que vai prorrogar a quarentena até o dia 5 de abril. De acordo com Camilo Martins, a medida pode ser reavaliada a qualquer momento, de acordo com a evolução da situação nas cidades ou caso novas ações sejam comunicadas tanto pelo Governo Federal, quanto Governo Estadual. “Peço a compreensão de todos nesse momento, precisamos de união para enfrentar essa batalha e sair dela o mais rápido e melhor possível", disse o prefeito Camilo.

O presidente da Acip, Ivan Cadore, revelou decepção com a postura do prefeito. “Nenhum empresário, nenhuma entidade teve a chance de discutir a decisão que limita toda a atividade econômica do município por mais um período. Essa paralisação vai provocar danos colaterais muito sérios na região, o fechamento de inúmeras empresas, desemprego e um quadro de difícil reversibilidade”, afirmou Cadore.

Cadore também entende que a Prefeitura precisa apresentar um plano estratégico de ações no âmbito do que o poder público pode interferir para amenizar os efeitos da quarentena por causa da pandemia. “A gente entende a preocupação com a saúde da população, mas é preciso também um olhar urgente para as empresas. Estamos na virada do mês, o quinto dia útil de abril está chegando e as empresas paralisadas, quem é que vai pagar o salário dos trabalhadores sem receita?”, indaga o empresário.

A CDL também emitiu nota em que avalia que “estamos vivendo uma crise sanitária sem precedentes”. “O medo e a apreensão tomam conta de todos, e é natural que o desespero de negócios fechados e ameaça de falência, aliada ao medo do desconhecido, dos riscos à saúde de cada um de nós e de nossos familiares, tome conta das nossas mentes. Mas, temos que manter o autocontrole e o discernimento nessa hora. A CDL, mais do que todos, está empenhada em lutar para que a atividade comercial de Palhoça volte à normalidade o mais rapidamente possível. Todavia, esse processo é difícil e mais demorado do que gostaríamos. Passa pelo cumprimento às leis e às determinações legais superiores; passa pelo alinhamento e colaboração com as estratégias sanitárias do Poder Público e passa – principalmente – com o nosso compromisso com a preservação da vida de nossos associados e sociedade em geral”, expressa a CDL.

A direção da CDL garante que está trabalhando “árdua e objetivamente, de forma articulada com outras entidades de classe e com a FCDL”, para ganhar força nos encaminhamentos que vier a colocar em prática. Na reunião da manhã desta segunda-feira (30), que foi requisitada por CDL e Acip, as entidades querem “negociar uma volta segura às atividades comerciais, dentro dos protocolos de segurança devidos, minimizando os prejuízos que a nossa sofrida classe empresarial está sofrendo nesse momento, que requer extrema cautela”.

 

Ameaças de manifestação

Preocupado com seus negócios, fechados em função da quarentena, um grupo de empresários de Palhoça chegou a organizar uma manifestação na tarde deste domingo (29). Eles pretendiam se reunir no estacionamento da Havan e do Brasil Atacadista, junto à BR-101, e iniciar uma carreata pelas principais ruas da cidade. A ideia era passar por pontos estratégicos, e foram cogitados a Prefeitura e a própria casa do prefeito como alguns desses pontos por onde passaria a carreata.

Informado sobre a possível manifestação, o Ministério Público emitiu a recomendação número 0002/2020/01PJ/PAL, assinada pelo promotor de plantão, Aurélio Giacomelli da Silva, solicitando à Polícia Militar e à Polícia Civil que adotassem “todas providências necessárias para evitar que referida carreata seja realizada e concretizada, evitando-se com isso propagação de maiores níveis de infecção nesta cidade” e identificassem “cada responsável pelo evento, a fim de que a Polícia Judiciária e o Ministério Público possam encetar o manejo de ação penal pública, especialmente considerando os tipos previstos nos artigos 267, 268 e 330 do Código Penal”. O promotor sustentou que a realização de uma carreata é vedada pelo artigo 7º, inciso II, alíneas a e b, do Decreto Estadual número 525/2020 (que versam sobre a suspensão, pelo período de 30 dias, a contar de 23 de março, dos “eventos e as reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos” e da “concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo”); e também alertou para o fato de, para ser realizada em via pública, com impacto sobre o fluxo de veículos, a carreata “exige prévia autorização das autoridades de segurança pública”.

A PM monitorou a situação e nenhum incidente foi registrado. "A gente não teve nenhuma ocorrência neste sentido (de carreatas)", informou o comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Palhoça, o tenente-coronel Rodrigo Dutra.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ea73bab336bac715f3185463fd7ccc14.jpg