Por: Sofia Mayer*
A espera dos cerca de 30 moradores do prédio interditado, em março, na Ponte do Imaruim, tem data para terminar. Depois de vistoria realizada pela Defesa Civil de Palhoça na tarde desta quinta-feira (7), foi constatado que a construção está apta para ser habitada novamente e deve receber, nesta sexta-feira (8), às 11h, o termo de desinterdição, liberando os residentes a voltarem para seus apartamentos.
Uma primeira avaliação, realizada por um engenheiro civil contratado pelo prédio, já havia atestado a segurança do local, após o reforço da estrutura e reconstrução das colunas avariadas. Os moradores, contudo, dependiam de uma vistoria com profissionais da Prefeitura para a liberação do prédio. “O engenheiro deles fez toda a parte de recuperação estrutural. Mandaram para nós o laudo, e a gente o encaminhou, com o nosso, para a procuradoria do município”, explica Leonel José Pereira, secretário-adjunto de Segurança Pública de Palhoça. A nova verificação foi feita na tarde desta quinta-feira (7), com um engenheiro da Prefeitura, que deve preparar um relatório com as conclusões.
O prédio havia sido interditado no começo de março, depois que moradores se assustaram com um forte estrondo. À ocasião, um engenheiro foi acionado e, após constatar o rompimento de uma coluna de sustentação do edifício, a construção foi evacuada, por risco de desabamento. Muitos moradores saírem sem conseguir levar seus pertences.
Segundo o síndico, João Paulo da Silveira, o edifício nunca teve chances de colapso. “Todos os engenheiros que estiveram lá, inclusive o próprio engenheiro que a Defesa Civil levou, atestaram que o prédio estava estável, que não havia nenhum sinal de que oferecesse risco de desabamento”, conta. Silveira afirma que todas as medidas solicitadas foram tomadas para garantir a segurança das famílias e dos trabalhadores das cinco salas comerciais. “Foi feita uma reestruturação das colunas. No caso, a que tinha sofrido o colapso e a outra, que foi puxada pela máquina”, explica.
Há mais de dois meses, os moradores têm vivido de favor ou em casas de familiares. Os comerciantes também tiveram que se adaptar ao novo cenário: enquanto alguns correram para alugar novas salas, quem tinha condições, seguiu em home office.
* Sob a supervisão de Luciano Smanioto
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