Por: Sofia Mayer*
O piloto radicado em Palhoça Marco Caetano Linhares da Silveira, o Mascote, venceu a segunda etapa da categoria 200 Nacional, da Copa Canelinha de Velocross, no último final de semana, sobre as duas rodas da sua Honda CRF 150F. Agora, a final acontece nos dias 12 e 13 de dezembro, no motódromo Ari Justino Pereira, em Canelinha.
Na primeira etapa, que ocorreu nos dias 10 e 11 de outubro, o piloto chegou ao pódio na segunda colocação. “É uma categoria difícil, pois os motores são iguais, a diferença é tirada no braço mesmo. Agora, na segunda etapa, eu estava inseguro pois estou com joelho muito machucado”, conta. O atleta, contudo, largou bem e conseguiu manter o ritmo durante a prova: “Fiz quatro ultrapassagens, assumi a liderança e venci a prova”.
Mascote é natural de Americana (SP), mas já mora em Palhoça há quase 20 anos. Na Pinheira, ele montou, com o pai, uma microempresa de segurança eletrônica.
Por conta da emergência sanitária causada pela Covid-19, as competições começaram apenas em outubro, embora com uma série de restrições para segurança coletiva. “Os pilotos só podem levar um acompanhante e é obrigatório uso de máscara nas dependências do motódromo”, afirma Mascote.
A final da Copa Canelinha de Velocross acontece nos dias 12 e 13 de dezembro. O morador de Palhoça está empatado com o piloto Deko Silva, de São José. “Quem ficar na frente, leva a taça para casa”, conclui o piloto.
Velocross
O velocross é uma modalidade com motos off-road, usadas também em cross country, enduro de regularidade e motocross. A diferença, em relação ao motocross, está na pista, que não possui saltos ou obstáculos. São pistas para alta velocidade, com traçados sinuosos e muitas curvas em um trajeto com cerca de 1km de extensão
A preparação das motos também é diferenciada, com o objetivo de garantir maior potência e aceleração; por isso, a velocidade atingida também é maior
* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim
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