Por: Sofia Mayer*
A Polícia Civil iniciou, nesta terça-feira (15), uma operação conjunta com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o Procon de Santa Catarina para fiscalizar revendas de gás de cozinha (GLP) em Palhoça. A ações devem se estender até quarta-feira (16) e têm o objetivo de padronizar, orientar e garantir segurança aos munícipes.
Cerca de 30 estabelecimentos foram catalogados pela Polícia Civil para vistoria. O procedimento é o seguinte: a partir de uma amostragem, os botijões logo são encaminhados para pesagem. Depois, a equipe utiliza um computador que faz a análise do material, emitindo um laudo, na hora, que atesta a qualidade do gás.
A delegada Michele Rebelo, da Polícia Civil, afirma que os trabalhos buscam orientar os empresários sobre a padronização dos protocolos de venda: “Não há uma interdição, nem nada, no primeiro momento. É uma notificação e orientação. Se for notificado e não nos procurar para regularizar, aí sim a gente pode abrir um processo administrativo”, alerta. Peso, qualidade, estado do lacre e prazo de validade são algumas das questões analisadas pela equipe.
A importância da operação, segundo ela, se estende à população em geral: “Há uma preocupação do consumidor ser orientado caso receba um botijão em casa com lacre rompido ou com o botijão amassado”, exemplifica a delegada.
Integração
Enquanto o Inmetro atende a questões particulares do produto e o Procon analisa os valores cobrados pelo botijão, a Polícia Civil é encarregada de fiscalizar os alvarás do estabelecimento - tanto aqueles emitidos pelo município, como pelos bombeiros. “A polícia verifica a liberação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que também tem que autorizar essa empresa a atuar. A gente verifica se ele tem todos os alvarás, e daí a gente emite o da Polícia Civil”, explica. Ela comenta que poucos os procuram para a expedição dos documentos: “A gente agora está adotando essa metodologia de tentar padronizar”, complementa.
Primeiro dia
Segundo a delegada, proprietários dos estabelecimentos visitados nesta terça-feira (15) reagiram positivamente à operação: “Porque se há fiscalização, há uma padronização também. E eles também deram feedback no sentido de que a sociedade vai ficar mais segura na aquisição dos produtos”, comenta.
* Sob a supervisão de Alexandre João Bonfim da Silva
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