A única mulher candidata ao governo do estado de Santa Catarina nesta eleição, Ingrid Assis, do PSTU, é moradora do bairro Bela Vista, em Palhoça, e tem como vice, em sua chapa, Ederson da Silva, de 36 anos, professor da rede pública, dirigente sindical e militante do movimento negro de Criciúma.
Além de única candidata mulher, a palhocense Ingrid Assis é a primeira candidata indígena ao governo de Santa Catarina. Ela é da etnia Sateré-Mawé, é professora da rede estadual e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SJ). Ingrid tem 30 anos e é mãe de um casal.
Como base de campanha, levanta a bandeira de apoio às lutas dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e negras, LGBTs, indígenas, imigrantes e dos moradores das periferias contra toda as formas de opressão e exploração. “Nossas candidaturas denunciam a farsa das eleições como um jogo de cartas marcadas distribuídas pelos ricos e poderosos, e fazem um chamado à rebelião ‘dos de baixo’ para derrotar ‘os de cima’”, explica.
Ela diz ainda, que o PSTU defende um governo dos trabalhadores, formado por conselhos populares nos bairros e locais de trabalho. E faz um chamado à rebelião popular, única maneira, segundo o PSTU, de acabar com o sistema capitalista e derrubar "esses governos que defendem os interesses dos ricos e poderosos e construir uma sociedade socialista".
02/12/2024
02/12/2024