Dezenas de profissionais do setor de vigilância e segurança privada participaram no sábado (30) do 1º Fórum da Segurança Pública e Privada dos Municípios da Grande Florianópolis, que ocorreu no auditório da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP), na Ponte do Imaruim. O evento foi organizado pela Associação dos Vigilantes do Estado de Santa Catarina (Asvig/SC), em parceria com a Associação dos Vigias Municipais de Palhoça (Asvig/PMP).
Segundo um dos organizadores, o vigilante Gledson da Silveira, o encontro serviu para debater as formas com que as seguranças pública e privada podem se integrar em torno de interesses comuns.
Convidada a participar como palestrante, a delegada regional de Polícia Civil em Palhoça, Michele Correa, mencionou que a participação da comunidade é importante, assim como o compartilhamento de informações entre quem exerce função de segurança pública ou privada. “O evento foi bem interessante, a discussão de segurança pública sempre é válida, seja com a comunidade, seja com órgãos que de certa forma trabalham direta ou indiretamente com a segurança pública”, reflete a delegada.
Durante o evento, houve troca de informações e experiências entre vários atores do cenário da segurança pública, como agentes de guardas municipais e agentes de segurança privada. “São vários atores que interferem na segurança pública, e é importante a integração entre eles. Poucas pessoas da comunidade se fizeram presentes no evento, e isso foi um feedback que a gente acabou comentando: nenhum Conseg e nenhuma representatividade da comunidade se fez presente no evento. Tomara que nos próximos eventos a comunidade seja mais participativa, porque ela tem responsabilidade sobre a segurança pública, e não só os órgãos constituídos. O lado positivo foi a troca de experiências, informações e contatos e também novos projetos que foram comentados”, avalia a delegada Michele.
Entre os projetos cogitados, está o de vigilância monitorada, como o que vem sendo aplicado em Biguaçu. Gledson usa um incidente que aconteceu no ponto de ônibus em frente à Igreja Matriz, no Centro de Palhoça, em que agressões foram registradas (clique aqui e confira as imagens), como uma situação que poderia ser evitada se a Prefeitura dispusesse de um projeto de vigilância monitorada. “Por situações como essa que devemos investir em nossos vigias, pois eles estariam ali fazendo a prevenção no patrimônio público e aumentando a sensação de segurança ao usuário do transporte público”, comenta.
02/12/2024
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