Contagiada pelo espírito paralímpico, a Fundação Municipal de Esporte e Cultura (FMEC) está estudando a possibilidade de incluir o paradesporto no programa Palhoça Esportiva.
A Paralimpíada de Tóquio encerrou neste domingo (5), com mais uma participação notável do Time Brasil. Os paratletas brasileiros conquistaram 72 medalhas e terminaram a competição na sétima colocação, com recorde de ouros e feitos inéditos para o país.
Entre os paratletas que representaram o Brasil nos Jogos de Tóquio, estava a corredora Edilene Teixeira Boaventura, que mora no Aririú e é deficiente visual. Ela disputou a maratona e fechou a prova na sétima posição.
Além de Edilene, a cidade tem outros paratletas disputando competições em nível nacional e até internacional, como José Raul Schoeller Guenther. O morador do Bela Vista faz parte da Seleção Brasileira de rugby em cadeiras de rodas, que não se classificou para Tóquio, mas já está de olho em Paris, em 2024.
São muitos os exemplos de vida, de superação e de dedicação ao paradesporto que encontramos em Palhoça. A FMEC quer ajudar a desenvolver esses talentos e a ampliar o leque de paratletas competitivos no município.
Para isso, cinco professores que já fazem parte do programa Palhoça Esportiva estão elaborando um projeto para viabilizar as atividades paradesportivas no município, com o apoio da fundação. "É emocionante acompanhar o desempenho dos nossos paratletas. A Paralimpíada de Tóquio teve um nível altíssimo de competitividade e mais uma vez revelou ao mundo exemplos e histórias de vida que merecem ser acompanhados e aplaudidos, e que servem de referência para todos nós, que temos nossos sonhos e podemos alcançá-los com dedicação e esforço. Nós já vínhamos amadurecendo essa ideia dentro da Fundação Municipal de Esporte e Cultura e chegou a hora de estruturar um projeto bem desenhado, que seja inclusivo e ao mesmo tempo estimule a competição", expressa o presidente da FMEC, José Virgílio Junior (Secco).
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