Em um ano atípico, em função da pandemia de Covid-19 e das medidas de restrição impostas pelas autoridades para tentar conter a disseminação do novo coronavírus, os vereadores precisaram reorganizar a rotina na Câmara de Palhoça para manter o trabalho de representar o povo palhocense junto ao Poder Legislativo. Foi o grande desafio da gestão do vereador Joel Filipe Gaspar (Pakão, Podemos) em 2020. Reeleito para mais um mandato a partir de 2021, Pakão fala ao Palhocense sobre o legado deixado na presidência da Casa e os planos para o futuro.
Palavra Palhocense - O ano de 2020 foi de reinvenção. Em que áreas o Legislativo palhocense evoluiu, sob sua presidência?
Vereador Joel Filipe Gaspar (Pakão) - Com a chegada da pandemia, 2020 se tornou um ano atípico e desafiador, nos exigindo procurar alternativas para dar continuidade ao trabalho e implantar recursos para eficiência e economia na administração pública. Uma das alternativas adotadas pelo Poder Legislativo sob a minha presidência foi a implementação da sessão virtual, o que nos possibilitou manter as sessões e dar continuidade na pauta, sem prejudicar os serviços no âmbito municipal. Outra alternativa foi a implementação do pregão eletrônico, que possibilitou aumentar a segurança e a transparência do processo, possibilitando a participação na licitação a empresas de todo o país, realizando rodadas de lances, e assim derrubando os preços, favorecendo a administração pública.
Palavra Palhocense - Quando se elegeu vereador, em 2016, já imaginava que seria conduzido à presidência da Câmara?
Pakão - Sim, no dia seguinte às eleições começamos a procurar os demais eleitos para formar um grupo visando à eleição da mesa diretora, na qual permaneci por três anos como vice-presidente e um ano como presidente.
Palavra Palhocense - Diante do quadro legislativo eleito para 2021, o que o senhor espera dos trabalhos na Câmara para a próxima legislatura?
Pakão - Dos 17 vereadores eleitos, 10 vieram de uma reeleição, quatro já foram vereadores suplentes e apenas três, de fato, são renovação. Diante desse quadro, com a renovação menor do que 20%, esperamos uma legislatura equiparada à anterior, que, no meu ponto de vista, apresentou um excelente trabalho em prol do município.
Palavra Palhocense - Qual legado o senhor deixa, ao entregar a presidência em 31 de dezembro de 2020?
Pakão - Fui o vereador mais jovem a assumir a presidência do Poder Legislativo municipal. Nosso maior legado, sem sombra de dúvidas, foi a maior economia da história já realizada em apenas um ano. Mais do que dobramos a marca anterior. Isso não é mérito apenas do vereador Pakão, e sim, dos 17 vereadores que atuaram em minha gestão.
Palavra Palhocense - O senhor pretende disputar novamente a presidência da Casa em janeiro?
Pakão - Sim, inclusive estamos buscando apoio dos demais vereadores eleitos.
Palavra Palhocense - Qual a avaliação que o senhor faz do mandato do prefeito Camilo Martins?
Pakão - Minha avaliação, assim como a da grande maioria dos palhocenses, é positiva. Os números demonstram isso, basta olharmos os resultados das eleições do ano de 2016, quando foi reeleito com mais de 63% dos votos; de 2018, quando ajudou a eleger o nosso deputado Nazareno Martins, com uma expressiva votação; e de 2020, quando fez o seu sucessor, Eduardo Freccia.
Palavra Palhocense - O que o senhor espera da administração de Eduardo Freccia, principalmente para a região Sul, região que você representa?
Pakão - Espero um trabalho técnico e de continuidade, focado no crescimento ordenado e sustentável, com a criação de emprego e renda, explorando o potencial turístico da região.
Palavra Palhocense - Que mensagem o senhor deixa para o povo palhocense?
Pakão – Especialmente, gostaria de agradecer pelos 1.616 votos conquistados e renovar meu compromisso de um mandato voltado ao respeito com o dinheiro e os anseios do contribuinte, buscando sempre uma atuação transparente e que corresponda às expectativas do eleitor.
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