Por: Sofia Mayer*
O piloto Pablo Flores Nunes, que compete na categoria Pro Extreme da Superbike, está focado em trazer um bom resultado para Palhoça. A duas etapas do fim da competição, o morador do Pagani está na quinta colocação no ranking geral e, correndo de Suzuki GSX-R 1000, pretende garantir lugar no pódio pela categoria.
Na sexta etapa da competição, realizada na última sexta-feira (27), em Curitiba, Pablo terminou em 4º lugar na Extreme e avalia o desempenho como positivo. “Eu tive um início de corrida muito bom, uma corrida longa, com 15 voltas”, comenta. Nas últimas cinco voltas, no entanto, Pablo começou a sentir dores no antebraço. “Eu perdi um pouco de rendimento”, explica.
Por falta de recursos, o atleta não vai participar da sétima etapa, neste final de semana, em Minas Gerais, mas segue treinando para trazer um bom resultado na final, no dia 20 de dezembro, em Goiânia. A proposta é chegar entre os cinco melhores do Brasil: “Fazer um final de semana bom para que eu possa ganhar bastante na pontuação”.
Competição atípica
O campeonato era para começar em março, em 10 etapas. Por conta da pandemia, o Superbike Brasil teve início só em 30 de agosto e precisou ser reduzido a oito partes apenas. A mudança no cronograma gerou uma série de desafios, incluindo questões orçamentárias restritas. “Algumas etapas ficaram bem perto uma da outra, com questão de 10, 15 dias - então, para angariar patrocínio e grana, é difícil, ainda mais num ano de pandemia como esse”, comenta Pablo. Faz quase dez anos que o piloto compete na Superbike Brasil.
A preparação física, contudo, seguiu intensa durante todo o ano. São dois treinos, por dia, em academia, com auxílio de um personal; além disso, nos finais de semana o piloto treina em um kartódromo, já que o estado não tem autódromos. “Mesmo sendo bem diferente, ele te dá uma noção bem boa, e um preparo físico também bem legal, em cima da moto”, contextualiza.
Categoria Extreme
A categoria SuperBike Extreme faz parte do grid principal da Motovelocidade mundial, e se destaca por ter as mesmas motos da categoria principal, porém com limitação de potência de motor e torque. Na categoria, os pilotos disputam curva a curva.
As corridas podem ser acompanhadas no site da SuperBike e pelo app Two Wheels TV.
* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim
Quer participar do grupo de WhatsApp do Palhocense?