A retirada e comercialização de ostras e mexilhões da Barra do Aririú, em Palhoça e da Ponta de Baixo, em São José estão liberadas. A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural mantinha os cultivos de moluscos dessas duas localidades interditados desde o dia 15 de janeiro, devido à presença em excesso de bactéria que pode causar diarreia.
A liberação dos cultivos ocorreu após os resultados laboratoriais comprovarem que os moluscos podem ser consumidos em segurança, desde que passem por processo de depuração ou cozimento.
Interdição
A interdição dos cultivos da Barra do Aririú e Ponta de Baixo foi no dia 15 de janeiro, após exames laboratoriais detectarem a concentração de coliformes fecais acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves em apenas nessas duas localidades. Esse fenômeno foi decorrente da combinação de chuvas e do maior número de pessoas visitando o Litoral catarinense.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, dando garantia e segurança para produtores e consumidores.
O estado é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.