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Opinião: “Lições da Pandemia”

Artigo enviado por Nery Artur Eller

e88ed50c4476c28a765e5c51cba66890.png Foto: VENITA OBERHOLSTER/PIXABAY/REPRODUÇÃO

Por: Nery Artur Eller


Aprendemos muitas lições positivas no ano que passou. Do isolamento, o valor que tem a proximidade de quem a gente ama. Das restrições financeiras, a necessidade de nos reinventarmos. De um ano sem ver o mundo lá fora, olhar para o nosso interior e redescobrir a nós mesmos. Crescemos e nos superamos. Muita gente deu o seu melhor. Nunca antes o mudar de ano foi tão desejado. Nunca antes mudar foi tão necessário. Em 2020, aprendemos que a verdadeira transformação só acontece com a união e a participação de todos. 

A importância da presença e o valor de um abraço. Cada momento longe de quem é importante para nós vira uma eternidade. Quem não sentiu saudade de um abraço apertado de um ente querido? Manter o distanciamento social ficou ainda mais difícil sem se poder tocar em quem a gente ama. Abraçar é misturar as almas. É encostar os corações e desfrutar as emoções que isso representa. Estar junto é cura. Abraço é alimento. E vai ser a primeira coisa que vamos querer fazer quando essa pandemia passar. Olhar para dentro de nós nunca foi tão importante.

Cada pessoa importa. Esse talvez seja o maior aprendizado do ano. Parece óbvio, mas a humanidade andava esquecida de si mesma. Sou porque somos. Nenhum homem é uma ilha, nossas vidas estão interligadas. Cuidar do outro é cuidar de si mesmo. Cada vez que usamos máscaras, higienizamos as mãos ou ficamos em casa, estamos salvando vidas. A perda de cada pessoa não é estatística, e sim, uma saudade. A dor do outro é também nossa, e isso é mais do que uma frase de efeito. Estamos mais humanos.

O olhar para dentro. Repensar nossos valores. Nos reconectar com nossas crenças. Buscar equilíbrio emocional e saúde mental. Refletir, meditar. Simplesmente ser. Nós tomamos consciência de que para ajudar o outro é preciso estar bem consigo próprio. E o mais importante: isso não tem nada a ver com egoísmo. 

O olhar para o outro. Empatia, respeito e solidariedade. O mundo aprendeu que pensar só em si não é o caminho. A sociedade se organizou para ajudar os mais vulneráveis. Foram várias as iniciativas para doar alimentos, respiradores, leitos de hospitais, álcool e máscaras. Os empresários perceberam a importância de cada colaborador na sobrevivência de seu negócio. Vizinhos se organizaram para ajudar os que não podiam sair de casa. Um movimento global de colaboração surge como novo normal.

A necessidade de se reinventar. Em maior ou menor grau, todos sentiram os impactos dessa nova vida. Tivemos que mudar hábitos, passamos a trabalhar de casa, a estudar de casa. Tivemos que ser criativos para buscar alternativas de renda e sobrevivência. Saímos da zona de conforto para nos adaptarmos a uma realidade completamente nova. E estamos vencendo.

Nosso mundo, nossa casa. Não poder sair de casa despertou nosso olhar para a beleza do mundo lá fora. Dias de sol. Passeio no parque. A beleza das flores. O azul do céu e do mar. Saudade de tudo que representa vida. E do quanto é importante agir ativamente para preservar tudo isso. Espaços verdes e ao ar livre ganharam protagonismo diante de espaços fechados. O mundo já vinha adoecendo e, com a pandemia, isso ficou ainda mais claro. Hoje, todos nós queremos respirar e deixar o ar mais puro.

Nossa casa, nosso mundo. O mundo de dentro de casa também ganhou outro significado. Segurança, proteção, acolhimento. Nossa casa virou escritório, academia, escola, faculdade. Passamos a dar valor às pequenas coisas, aos detalhes que realmente importam: à família. A palavra lar foi, enfim, compreendida. Começamos a passear no quintal, a viajar do quarto para a sala, a nos divertir com o que temos ao nosso alcance, a ser felizes com o que conquistamos. 

Saúde em primeiro lugar. Outro grande legado do ano passado é o cuidado com a saúde e a higiene, que redobramos nesse período. Sapatos sempre do lado de fora. Mãos sempre limpas. Novos hábitos que com certeza levaremos para a vida. Essa valorização da saúde se estende também às pessoas que trabalham na linha de frente em hospitais, clínicas, laboratórios e pesquisas. Nunca antes a ciência, a medicina, a farmácia e a enfermagem tiveram o devido reconhecimento que têm agora.

Mais do que nunca, menos é mais. Consumo consciente. Menos desperdícios. Preferir produtos locais no lugar de grandes marcas. Valorizar o essencial e colocar o supérfluo em seu devido lugar. Aprendemos em 2020 que, para viver, não precisamos de tanto. Menos ter e mais ser: começamos 2021 mais leves. 

A lição da humildade. Aprendemos que um ser invisível e minúsculo pode colocar em risco toda a humanidade. Aprendemos que não somos imbatíveis e que precisamos enxergar a nossa real posição na natureza – a de um ser vivo como todos os outros que precisa dos outros para sobreviver. A lição da humildade faz de nós maiores do que pensávamos que éramos. E melhores.

Mudar era mesmo necessário. Como toda mudança, este processo foi e continua sendo desafiador. Mas, se olharmos com atenção, o planeta precisava mesmo dessa renovação. O “normal” não era normal. Caminhávamos a passos largos num modelo de sociedade desigual, violento, superficial e destrutivo. O sinal de alerta foi ativado e giramos a chave. Vem aí um novo ser humano e, com ele, um novo jeito de viver o mundo. 

Amanhã será um novo dia. “Vai passar”. Ouvimos tantas vezes essa frase em 2020 que nem acreditávamos mais. Até que fomos nos acostumando ao novo jeito de viver. Começando a enxergar soluções e até beleza nisso tudo. Aprendemos a sorrir com o olhar. A jamais desistir. E pouco a pouco, com o passar dos meses, a esperança foi chegando, como o sol de uma nova manhã. Entre tantas lições, essa é especial: amanhã será um novo dia. Sempre!

Esse texto curto, mas profundo, teve como referência material da Sistel. Que ele nos leve a uma reflexão profunda sobre a importância da vida para cada um de nós, sobre quão importante é nos ajudarmos mutuamente em nossa caminhada terrena, numa comunhão fraterna de convivência.



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