Leitor do jornal Palavra Palhocense procurou, esta semana, a redação para questionar o que será feito com um terreno nas proximidades do cemitério da Barra do Aririú, um local onde muitas pessoas têm feito descarte de lixo. Na Câmara de Vereadores, o vereador Otávio Marcelino Martins Filho (Tavinho, MDB) também cobrou explicações.
O vereador apresentou, na sessão de terça-feira (23), o Requerimento 0019/2021, em que solicita à empresa que ganhou a licitação da revitalização da orla da praia da Barra do Aririú explicações sobre a finalidade de “buracos tipo bolsões” abertos no local.
Segundo o leitor do jornal Palhocense, muitas pessoas têm feito descarte de lixo ali. “Abri uma reclamação na Ouvidoria (atendimento 4.183/2020) no dia 16 de dezembro de 2020. Somente há 21 dias a Prefeitura apontou que mandou para providências, mas nada foi feito”, relata o leitor. Ele suspeita que o local futuramente será transformado em um estacionamento.
Entre o lixo depositado ali, há entulhos, pedaços de asfalto, de calçamento, árvores cortadas e até indícios de que o lixo do cemitério também costuma ser jogado naqueles bolsões.
A Prefeitura informa que não determinou e nem autorizou a utilização do local citado com a finalidade de estacionamento.
A Secretaria de Serviços Públicos informa que é realizada limpeza no local constantemente e que já foi instalada uma placa informando que é proibido jogar lixo ali, mas a placa teria sido arrancada por moradores. “Não é a Prefeitura que joga lixo ali, e sim, a própria comunidade. Nós fazemos um trabalho de limpeza periódico, mas a população precisa colaborar. É importante esclarecer que o descarte irregular de lixo é crime ambiental, previsto na Lei Federal 9.605, de 1998”, pontua o secretário de Serviços Públicos, Edson Ghizoni.
O secretário informa que nos próximos dias irá destacar uma equipe para realizar a limpeza e recolocar a placa advertindo a população sobre a proibição do descarte de lixo no local.
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