Por: Sofia Mayer*
Estão sendo instaladas, nesta semana, sinalizações adicionais no viaduto da BR-101, no Aririú, depois dos vários registros de caminhões presos na estrutura, ao tentar retornar para o sentido Norte da rodovia. Embora existam duas possibilidades de retorno, elas se diferenciam quanto à altura: enquanto a primeira é mais baixa, a passagem ao lado é compatível a veículos maiores.
Os casos passaram a acontecer com frequência depois das alterações no entroncamento da BR-101 com a BR-202, que eliminou o cruzamento no viaduto existente naquele trecho, em setembro. Com as mudanças, os veículos que vêm da BR-282, agora, são obrigados a entrar à direita, no sentido Sul, para fazer o retorno.
“Essa mudança, mais esse limitador, ferrou de vez com o viaduto do Aririú. Onde já se viu, quem quer vir do Centro para o Aririú ter que ir até o viaduto da 282, e vice versa? Isso funcionaria se fossem mãos únicas os dois viadutos”, chegou a comentar o munícipe Eduardo Paulo.
Mudanças
Já existia um letreiro para informar sobre a altura da estrutura; munícipes, porém, comentavam que o aviso era pequeno e de difícil legibilidade. A Arteris Litoral Sul, concessionária responsável pelo trecho, informou que sinalizações adicionais de orientação aos motoristas, incluindo barreiras delineadores, estão sendo inseridas no local.
O objetivo, de acordo com a concessionária, é indicar que o primeiro retorno, na passagem inferior do km 216,3, sentido Sul, serve somente para utilização de veículos leves. Automóveis pesados devem utilizar o próximo retorno, 100 metros à frente, no km 216,4.
A Arteris explica que a indicação de orientação, principalmente aos condutores de veículos altos, ocorre devido ao limite de altura do primeiro retorno.
Solução paliativa
O chefe do departamento de comunicação da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina (PRF/SC), Luiz Graziano, afirma que as medidas são paliativas, e que há um projeto para melhorar a situação no retorno do bairro. “Por enquanto, está sendo feito dessa forma, e não estamos tendo problemas. É possível que algum caminhoneiro sem atenção se jogue no local que é só para veículos pequenos, e aí vai ter esse problema novamente”, comenta.
* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim
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