Nesta sexta-feira (5), em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, trazemos a iniciativa do Instituto Ambientalista Palhoça Menos Lixo, que realizou diversas ações voluntárias em Palhoça durante esta semana. Na tarde desta sexta, estava programada a limpeza de uma área na Guarda do Embaú, porém, em função das condições do tempo, a ação foi adiada para o final de semana. Entre sábado (6) e domingo (7), esta ação na Guarda e outra atividade em local a ser definido devem ser realizadas, encerrando a programação da semana do meio ambiente.
As ações desenvolvidas integraram um coletivo que envolve instituições de todo o Brasil, sob iniciativa da organização não governamental Eco Local Brasil!
Em função da pandemia, todas as ações do instituto ambiental desta semana foram realizadas de acordo com o protocolo de segurança das autoridades da saúde, que permite apenas a circulação, e não permanência no local por mais de uma hora; e que exige o uso de máscaras e o distanciamento correto entre os voluntários. "Tudo isso foi respeitado", garante Leonardo Quint, gestor ambiental e presidente do Instituto Ambientalista Palhoça Menos Lixo.
A primeira ação do grupo aconteceu na segunda-feira (1), na Comunidade da Praia, na Ponte do Imaruim, onde a equipe de voluntários do Palhoça Menos Lixo já havia realizado uma atividade em setembro de 2019, considerada como uma das maiores ações ambientais de Santa Catarina dentro do evento mundial World Clean Up Day. "Se não fosse a força, a energia e o amor pela causa que move essa família, que não foge da luta quando o assunto é meio ambiente... Nem mesmo o forte vento sul que soprou forte na beira do mar foi suficiente para espantar esse time do bem", relata Leonardo, informando que a equipe coletou muito plástico, pneu, colchão, televisor, roupas, uma rede enorme de pesca abandonada em meio à restinga, peças automotivas, além de muito lixo pesado e volumoso.
A segunda ação foi realizada na quarta-feira (3), na região conhecida como Baixio, que fica entre a Praia do Sonho e a Passagem do Maciambu. Foi encontrada uma grande quantidade de plástico, como garrafas pet, frascos de desodorante, de shampoo e até de colírio. A equipe também retirou da natureza tampas, embalagens de marmita, isopor, boias e redes de pesca, colchão, televisor, frascos de medicamento, lâmpadas, cordas, bolas e latas de conserva de alimentos. "Encontramos diversos vestígios de acampamento irregular, trilhas abertas por veículos de tração e de motocicletas dentro da área de restinga", comenta Leonardo. A atividade durou uma hora e foram coletados oito sacos de 200 litros, cheios de resíduos.
Nesta quinta-feira (4), a turma de voluntários subiu até o cume do morro da Pedra Branca. Ao longo da trilha, foi coletada uma grande quantidade de plástico, garrafas de vidro, latas de alumínio e de alimentos em conserva, tampas, embalagens de marmita, isopor, lonas, cordas, sandália, pilha, guarda-chuva, pente, muito papel higiênico, absorvente e até uma grelha. A equipe também identificou diversos vestígios de que acampamentos têm sido realizados no local. "O que nos causou surpresa foi a quantiade de bitucas e resíduos de cigarro, um verdadeiro perigo em meio à estiagem que vivemos, aliada à vegetação seca. Inclusive, por lá, encontramos diversos pontos de queimadas recentes", lamenta Leonardo. A ação durou pouco menos de uma hora e os voluntários encheram um saco de 200 litros com os resíduos coletados no morro da Pedra Branca.
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02/12/2024
02/12/2024