MP apura denúncias contra conselheiro tutelar
Acusado de fazer uso de drogas durante o trabalho na instituição, o conselheiro está afastado do serviço, mas recebe os salários normalmente
Por: Willian Schütz*
O Ministério Público de Santa Catarina está apurando denúncias contra um servidor do Conselho Tutelar de Palhoça, que supostamente teve condutas inapropriadas para a instituição de caráter social. Conforme os registros de acusação, algumas ocorrências envolveram até mesmo o uso de drogas.
Segundo documento de instauração de inquérito, o acusado possivelmente sofre de dependência química e teria feito o uso de entorpecentes na sede do Conselho Tutelar. Dessa forma, é dito que ele se entorpeceu no banheiro do local de trabalho.
Além disso, ainda de acordo com informações do Ministério Público, há indícios de que o intimado teria usado um carro do Conselho para ir a pontos de tráfico de drogas a fim de comprar as substâncias ilícitas. Se comprovada, esta informação também significa que drogas teriam sido transportadas no veículo.
O homem também é acusado de solicitar afastamento médico, sem efetivamente cumprir tratamento, além de realizar orientações ditas como distorcidas sobre o uso de maconha para adolescentes.
Os fatos começaram a ser analisados pela 1ª Promotoria de Justiça, no ano passado, mas as diligências ainda não foram concluídas.
A Prefeitura de Palhoça se pronunciou sobre o caso, alegando que a Secretaria de Assistência Social tomou conhecimento da ação civil pública na terça-feira (24) e, “de posse dessas informações, levando em consideração que o Conselho Tutelar é um órgão autônomo encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, a Secretaria de Assistência Social imediatamente iniciou a abertura de processo administrativo para verificar a situação”.
O objetivo da verificação mencionada é, ainda de acordo com a Prefeitura, coletar dados e informações para que todas as providências cabíveis sejam tomadas, com o amparo da legislação em vigor e em benefício da população do município de Palhoça.
Em tentativa de obter o posicionamento do acusado, a equipe de jornalismo do Palavra Palhocense tentou contatá-lo, mas sem sucesso. O espaço segue aberto para tanto.
Já o Conselho Tutelar situado no Centro da cidade, onde tudo ocorreu, optou por não se pronunciar sobre o assunto, uma vez que o processo judicial está em andamento.
* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim
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