As redes sociais palhocenses se mobilizaram na última semana para ajudar a localizar o cãozinho Thor, um lhasa apso de dois anos, que fugiu de casa, para desespero dos donos, Pedro Paulo (Pepê) e Taís Farias. Quis o destino que os apelos virtuais ecoassem pelo município e Thor fosse devolvido ao lar.
Na quinta-feira (28), perto do meio-dia, Thor passava o dia na casa da mãe da Taís, quando acabou fugindo por um buraco na cerca da casa, na rua Belarmino Antônio da Silva (rua do Parque Ecológico), no Centro. Assim que soube da fuga, Taís voltou correndo do trabalho para ajudar a mãe a procurar pelo cãozinho. Pepê, que também participou da busca, conta que Thor foi visto entrando em uma loja do Centro. “Ele atravessou a rua, até bem assustado, porque ele não é acostumado a andar na rua, e entrou na loja. A gerente segurou ele na mesa dela, botou ele embaixo da mesa, para ele não fugir, e nisso chegou uma moça que começou a brincar com o cachorro e pegou na mão, dizendo que era dela”, relata Pepê.
Quando descobriu o rapto do cão, Pepê registrou boletim de ocorrência e na sexta-feira (29) pela manhã tentou conseguir as imagens de câmeras de vigilância que pudessem ajudar a identificar a mulher que saiu da loja com o cachorrinho. “Nisso, viralizou. O pessoal começou a compartilhar e pegou uma proporção boa, graças a Deus, e acho que foi por isso que resolveu”, relembra.
Depois de seguir pistas infrutíferas, como quem procura uma “agulha num palheiro”, veio um telefonema, no sábado (30), informando que Thor havia sido encontrado e estava pronto para voltar para casa. “Eu tinha certeza de que eu iria encontrar o Thor, em momento nenhum eu duvidei disso”, diz Pepê. Foi um alívio para a família, que tem uma relação muito próxima com o cãozinho. “Pegamos ele bebezinho, ele é muito grudado conosco, comigo e com a Taís. Dorme conosco todo dia, é muito carinhoso, mal late, cheio da preguiça, vive cochilando”, diverte-se o dono. “O Thor veio morar com a gente quando tinha 45 dias, e desde lá vem alegrando nossos dias. Desde pequeno, ele sempre foi muito pentelho, mas também muito carinhoso. Sempre divide o amor meu e do meu noivo com meus pais”, observa Taís. “Não tem como não amar esse bebê, ele me espera em frente ao portão quando chego do trabalho, vê filme comigo e com meu noivo, dorme com a gente... Resumindo: é como se fosse um filho de quatro patas”, emenda a dona.
Dicas de especialistas
Quando se trata da fuga de cães, os motivos podem ser diversos. O pet pode ter sido atraído por um barulho diferente e resolveu investigar, pode ter avistado outro animal, etc.
A fuga representa um grande perigo. As chances de acidentes e atropelamentos existem, ainda mais com tantos atrativos, cheiros e diferentes estímulos ao redor.
Como evitar?
Plaquinha de identificação
Antes de qualquer coisa, é preciso saber que a identificação dos cães é muito importante para garantir a segurança deles. Uma plaquinha na coleira, com o nome e o telefone do dono, pode fazer a diferença caso o pet se perca e alguém o encontre.
Estabeleça limites
1. Comece o aprendizado usando a guia. Aproxime-se do portão, brinque com o cão e vá para a rua. Ele naturalmente te seguirá, então, com a guia, impeça-o de sair e diga “Não”
2. Repita esse exercício algumas vezes, até que o cão tenha compreendido o que se espera dele e se recuse a ir para a rua. Quando isso acontecer, não se esqueça de elogiá-lo e recompensá-lo com algo que ele goste bastante!
Importante: não permita que o cão saia para a rua, para depois corrigi-lo. Você não pode repreender o cão por obedecê-lo!
3. Jogue um brinquedo que ele goste na calçada e aguarde pela reação dele. Mantenha-o, claro, preso à guia! Caso ele tente buscá-lo, frustre a tentativa.
4. Repita o exercício várias vezes e o recompense sempre que ele se manter firme e não sair.
Fonte: site caocidadao.com.br
A opção do chip
O microchip é caracterizado por um sistema eletrônico bem pequeno, podendo até mesmo ser semelhante a um grão de arroz, que é implantado sob a pele do animal
Esse sistema é composto pelo microchip e também pela cápsula envolvente, que é feita de um vidro biocompatível, ou seja, não provoca alergia nos animais
O chip possui um código exclusivo e que não permite alterações, identificando todas as informações do animal, como: contato do dono, raça, porte e idade. Os dados ficam armazenados em um banco de dados online
Coleira com GPS
Outra forma de identificar animais e que também é muito usada pelos donos de pets é a coleira com GPS. Em caso de fuga ou roubo do animal, o dono consegue rastrear a coleira e descobrir a localização exata do pet
Um desses modelos possui a vantagem de permitir a criação de um raio limite até onde o animal possa ir. Caso ele ultrapasse esse raio, a coleira emite um alerta informando ao dono que o animal está indo além do limite permitido
Fonte: site veterinariasaudeanimal.com.br