Com a conquista do segundo lugar no torneio Galo de Ouro, em São Paulo, o jovem pugilista palhocense Leonardo Sadi Weiss, de 13 anos, recebeu um convite para participar de um evento em Cuba, em julho. O convite partiu do treinador cubano Paco Garcia, referência no boxe internacional.
“O grande treinador cubano Paco Garcia falou pra equipe que lutador tem em toda a esquina, agora, boxeador do nível do Léo, é raro. Isso nos enche de orgulho”, comenta o pai do garoto, Rodrigo Weiss.
Apesar da derrota na final da categoria, Léo só recebeu elogios em São Paulo, especialmente pela movimentação diferenciada, que já é fruto do novo trabalho de 40 dias com os treinadores Charles Quintana e Kevin Souza. “O Léo foi perfeito no torneio, surpreendente. Fiquei contente com o resultado e com a evolução dele”, diz Kevin, fera dos octógonos do MMA, ex-lutador do UFC. “Léo lutou muito bem, tivemos pouco tempo para prepará-lo e ele fez exatamente o que foi treinado”, elogia Charles. “O Léo se adapta muito rápido a cada estilo de treino, e está fazendo um trabalho de pernas maravilhoso com o Kevin”, acrescenta.
O garoto também ficou contente com seu desempenho no Galo de Ouro e com o novo ritmo de trabalho. “O treinamento está até mais puxado, até porque é um trabalho diferente. É como eu fazia antigamente, só que aprimorando mais. Senti uma grande evolução, tanto no meu trabalho de bater e sair quanto em jogar certos golpes com mais pressão”, analisa Léo.
A preparação, agora, terá foco na participação do garoto no torneio em Cuba, um dos principais centros do boxe amador do mundo. “Essa ida para Cuba vai ser o primeiro passo para o futuro dele. Quando ele olhar para as crianças e ver a dedicação que elas têm para mudar a vida de sua família, o Léo vai notar que tá no caminho certo e vai voltar mais maduro como atleta e como ser humano. O título é uma coisa importante, até porque foram poucos que conseguiram ir a Cuba e ganhar um torneio lá. O Léo sendo campeão, o nome dele já começa a ser cravado no mundo do boxe olímpico”, projeta Kevin. “Cuba está entre as potências do boxe amador, e só o fato de poder fazer uma luta nesse país já e uma vitória”, emenda Charles.
E conquistar a “vitória” da participação não será nada fácil. Nos ringues, Léo mostra seu talento, e fora dele, a missão de “fazer chover” é do pai, Rodrigo, que batalha nos bastidores para conseguir patrocínio. “Agora, a nossa missão é arrumar essa verba para levar o Léo para este enorme torneio, onde enfrentará os melhores do mundo”, avalia Rodrigo Weiss.
Quem quiser maiores informações sobre o evento e sobre patrocínio, pode procurar o Rodrigo pelo telefone 98407-0326.