Em virtude do feriado de Finados, a Samae instalou mangueiras no cemitério da Barra do Aririú, para que a população pudesse levar água até o túmulo de familiares e promover a limpeza das lápides. As mangueiras estão expostas, e isso provocou preocupação em algumas pessoas.
Um dos problemas é o fato de que as mangueiras podem danificar túmulos enquanto são arrastadas pelo cemitério; como são feitas de material utilizado para redes subterrâneas da Samae, poderiam gerar desperdício, em função das conexões e dimensões inapropriadas; a rede tem estourado com frequência, gerando grande desperdício de água.
Na avaliação de alguns palhocenses, caso a rede tivesse sido aterrada, com a colocação de estacas em pontos estratégicos, onde deveria ser instalada mangueira para acesso dos usuários, eventual desperdício poderia ter sido evitado, assim como danos aos túmulos e vazamentos. “Não há lógica para a manutenção do sistema como foi feito, pois só traz prejuízos e os usuários desperdiçam grande quantidade de água, principalmente se considerarmos que, por dois anos, via Aris, lutamos para instalação de booster no local (um motor para pressurizar a rede), para compensar a falta de água nas casas vizinhas, fato sanado há poucos meses, após uma verdadeira batalha com a Samae, quando o sistema foi instalado, causando grande desperdício de água num local frequentemente assolado pela falta de água”, avalia um leitor do Palhocense.
A Samae diz que vai verificar a possibilidade de realizar o aterramento; se não for possível, irá retirar a rede de mangueiras instalada no feriado de Finados.