Por: Willian Schutz*
Faixa preta de judô e Jiu-jitsu, o palhocense Pedro Antun atualmente atua na Austrália. E foi lá, em uma parte distante do globo terrestre, que ele obteve sua mais recente conquista: venceu o Campeonato Australiano de Judô. Considerada a principal disputa judoca no país, a competição foi realizada na Gold Coast, no domingo (13).
Para a conquista, Pedro disputou um total de sete lutas: quatro na categoria adulto e três na categoria Master, que é para atletas de 30 a 35 anos.
Cabe destacar que, em todos os combates, o atleta palhocense venceu por ippon: a pontuação mais alta do judô.
Mas, apesar da alta performance, Pedro conta que o título australiano não foi fácil de ser conquistado. “Aqui na Austrália tem muitos atletas que, assim como eu, imigraram de outros países, tornando o nível da competição muito alto”, revela o judoca palhocense.
“Na semi-final, lutei contra um atleta húngaro muito experiente, consegui encaixar uma chave de braço e me classificar pra final contra o atleta de Western, Austrália: o Willian Redpath, que também era um dos favoritos ao título”, conta Pedro Antun.
O atleta também relata estar muito feliz com seu desempenho no evento, visto que essa é a primeira competição nacional após o início da pandemia de Covid-19. “Eu me preparei muito bem para essa competição e o meu ponto mais forte no evento foi a parte psicológica, para não cair na pressão dos gringos e conseguir aplicar minhas técnicas convertendo as lutas em vitórias”, explica.
Além do título, Pedro também já se sagrou Campeão Sul-Americano e é quatro vezes campeão do Sydney International Open. Agora, ele segue treinando forte para as próximas metas: o Grand Slam de Tokyo, que ocorrerá em dezembro, além do Campeonato Mundial de 2022.
Em clima de felicidade, ao finalizar a entrevista com a reportagem do Palavra Palhocense, Pedro Antun fez questão de “agradecer a minha família por sempre acreditar no meu potencial, especialmente meu pai, Carlinhos Antun, que é o mentor disso tudo que está acontecendo na minha vida. E claro, todos os amigos que torcem pelo nosso sucesso, o pessoal da Palhoça, especialmente a minha turma lá da Guarda do Embaú, onde eu fui criado e morei durante 21 anos”, finaliza com alegria.
* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim
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