Repórter com experiência em grandes emissoras de televisão, Sérgio Guimarães criou uma página na internet onde costuma interagir com a população e onde recebe muitos pedidos para que interceda, com a força do jornalismo, junto ao poder público, na resolução de problemas da comunidade. Foi esta interação que despertou o interesse pela política. No Executivo, o pré-candidato a prefeito pelo PL diz que pretende continuar atendendo às reivindicações da população.
Jornal Palavra Palhocense – Quem é o repórter Sérgio Guimarães?
Sérgio Guimarães – Sou jornalista por formação, cursei Comunicação Social na Unisul, em Tubarão, e me formei em 2005. Passei por grandes emissoras, como TV Bandeirantes, em São Paulo, NSC e TV Record, além de algumas rádios. Sigo atuando. Tendo uma visão de que o futuro seria nas redes sociais, acabei migrando para a internet. Hoje, tenho mais de 350 mil seguidores nas plataformas Facebook e Instagram. Com trabalho social e comunitário, o trabalho do repórter ganhou destaque em toda a Grande Florianópolis. Sou casado com a advogada palhocense Dayana Wolff e temos dois filhos.
JPP – Fale um pouco da sua identidade com Palhoça!
Sérgio – A profissão e as pautas comunitárias sempre estiveram no sangue de jornalista, isso fez com que eu andasse por cada cantinho das diversas cidades da Grande Florianópolis. Em Palhoça não foi diferente. Brinco que meu sogro foi o responsável pelo casamento. Conheci primeiro o meu sogro, César, que mora em Palhoça há 20 anos. Foi ele quem apresentou a Dayana pra mim, e aí, foi amor à primeira vista. César pediu para que as filhas não ficassem longe da família, já gostando de Palhoça e atendendo um pedido do pai, compramos o terreno no mesmo bairro, e lá fizemos a nossa vida.
JPP – Quando e quem te incentivou a participar da política?
Sérgio – A profissão me levou a conhecer realidades distantes para muitas pessoas, situações tristes. Fiz muitas matérias em comunidades carentes, como no Papaquara, em Florianópolis; Frei Damião e Brejaru, na cidade de Palhoça, e tantas outras por aí. A ausência do poder público sempre me chamou muito a atenção. As autoridades só fazem algo quando a imprensa bate em cima, isso me incomoda: se podem fazer, por que não fazem? Isso fez com que as pessoas, nas minhas visitas, quando chamado por algum problema, seja de saúde, infraestrutura, as mais diversas demandas, começassem a pedir que fosse candidato a prefeito de Palhoça. Sentiram confiança em mim para representá-los. Conversei com minha esposa, Dayana, que, me conhecendo e sabendo da minha missão de cuidar de pessoas, me incentivou e depois de muito pensar aceitei o desafio, sabendo da minha responsabilidade.
JPP – Como você avalia o atual momento político de Palhoça?
Sérgio – Os palhocenses, de maneira geral, esperam mais dos seus representantes. Existe uma decepção com a classe política. Precisamos administrar com foco no futuro, preparar Palhoça para 20 anos, seu crescimento, mobilidade, geração de emprego, educação em tempo integral. Palhoça está parada no tempo e o mundo hoje voa, precisamos preparar nossa bela cidade para que no futuro as pessoas tenham mais qualidade de vida.
JPP – Como você vê o papel do prefeito dentro da gestão pública?
Sérgio – É a principal autoridade do município, portanto, tem um papel muito importante, principalmente em governar para todos. Palhoça ainda é administrada como se fosse um feudo. A cidade está refém de poucas famílias há décadas. O prefeito precisa estar nas ruas e ver o povo, seus anseios, suas necessidades. A gestão tem que ser humanizada, o povo palhocense precisa de satisfação, ser reconhecido, e o líder maior tem que ter esse espírito, por isso encarei esse desafio, pois penso exatamente dessa forma.
JPP – O que você conseguiu realizar no seu trabalho? Alguma frustração?
Sérgio – Durante estes 15 anos atuando no jornalismo, seja na TV, nas rádios e agora, através da minha página, venho atendendo as pessoas. Eu me sinto realizado: mesmo não tendo mandato político, atendi muitas reivindicações, seja cobrando do poder público ações que atendessem ao anseio das pessoas, como também na saúde. Desempenho praticamente um trabalho de vereador, mas sem remuneração, é missão de vida. Eu me sinto realizado quando consigo ajudar alguém, onde o poder público foi omisso. E sinto angústia por não poder fazer além das minhas atribuições.
JPP – Como foi a decisão de buscar uma eleição para prefeito de Palhoça?
Sérgio – Como disse anteriormente, as pessoas me cobravam que eu aceitasse esse desafio. Primeiro, conversei com minha esposa, pois tenho como mais importante na minha vida, minha família, minha mãe foi uma grande incentivadora, depois os amigos que me incentivam a cada dia.
JPP – Suas considerações finais.
Sérgio – Sei do desafio que é concorrer em uma eleição em Palhoça. Há uma luta pelo poder que dura décadas. Nessa disputa pelo poder, quem perde é o palhocense. Nosso projeto é cuidar de pessoas. Existe muito o que fazer, saúde, educação, saneamento básico; desenvolver nosso Sul do município num grande balneário, com sustentabilidade; ter um olhar para a geração de emprego, escolas em tempo integral, saúde com agilidade e resultados. Gestão humanizada. Volto a frisar: o morador merece respeito e satisfação.
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