Está previsto para ser lançado no fim do mês de maio o livro “Memória Palhocense”, de autoria do escritor palhocense João José da Silva, o João do Jornal, como é mais conhecido. Com 120 páginas e com mais de 550 fotos, o livro vai resgatar fatos e fotos, já que, segundo ele, “a fotografia desafia o poder transformador do tempo para que o passado se mantenha vivo”.
Na obra literária, João utiliza o arquivo fotográfico do jornal Palhocense, construído ao longo de seus 30 anos de existência. “O Projeto Memória Palhocense, propriamente dito, começou oficialmente com o historiador, memorialista e escritor Claudir Silveira (in memorian), que durante sua vida se preocupou em resgatar nossa história e assim reuniu um vasto material histórico. Muitas dessas informações e imagens, ele expôs em sua coluna ‘Encontro de Caranguejos’ no jornal Palhocense e eu pretendo reavivá-los no livro Memória Palhocense”, explica o autor.
O escritor conta que, mais recentemente, o projeto ressurgiu quando o jornal recebeu o arquivo em negativos da famosa “Foto Palhoça”, mantida com excelência por tantos anos pelo fotógrafo Gedalvo Passos e sua família. Esse acervo, de acordo com João, já foi devidamente digitalizado.
Além deste, o projeto recebeu a adesão de outros importantes arquivos da memória fotográfica palhocense, entre eles: Clube 7 de Setembro, arquivo do saudoso fotógrafo Salésio Passos (Pintado), o acervo fotográfico do ex-vereador Edson José Paulo, o arquivo em CD do fotógrafo Xinho Passos, o acervo fotográfico de Renato Wagner, arquivo do fotógrafo Roberto Passos (que registrou o bairro da Ponte do Imaruim), acervo fotográfico do Colégio Carrossel, além das fotos históricas que o projeto recebe quase que diariamente de diversas pessoas do município. “É isso que este livro vai mostrar: um pouco da história de Palhoça, projetada através das imagens eternizadas pelas lentes mágicas de fotógrafos amadores e profissionais do município de Palhoça, aos quais agradeço por serem os verdadeiros autores desta obra”, disse João.
Nas próximas páginas, o leitor vai encontrar alguns exemplos de resgate da memória palhocense que João do Jornal vai eternizar no livro que está no forno.