Três senhoras de Palhoça ajudam como podem as crianças da rede pública de ensino: produzindo e doando travesseirinhos infantis, popularmente conhecidos como “naninhas”. A mais recente doação do projeto caseiro intitulado “Naninhas do Bem” foi no último dia 14 de outubro. Na ocasião, foram entregues cerca de 340 naninhas no Centro de Educação Infantil que funciona no Caic, no Passa Vinte.
Para esta última ação, a direção do Caic entrou em contato com as artesãs, comentando a necessidade das crianças da instituição. Dias depois, os pequeninos já estavam com as naninhas em mãos.
A diretora de Educação Infantil do Caic, Diocléia dos Santos Réus, diz que “é simplesmente divino ver as crianças escolherem a naninha que lhe chamou a atenção”. “Elas olham todas e, como as naninhas são coloridas, elas escolhem as com cores que mais lhes agradam e abraçam com tanto amor que todos os presentes se sentem abraçados de forma fraternal”, afirma. “As senhoras que nos doam participam desse momento. E no olhar delas, transmitem a sensação de que são elas que estão sendo presenteadas e abraçadas”, completa Diocléia.
As doações de naninhas são, desde 2015, parte do cotidiano das irmãs Bernadete de Castro Vieira, Margarida de Castro Correa e Maria Luzia de Castro. Juntas, elas já confeccionaram e entregaram mais de 5 mil naninhas, todas produzidas de forma artesanal. “Nosso projeto trabalha só com doações. Vamos nas creches e escolas públicas e entregamos o que produzimos para os alunos de zero até seis anos. Nós não fazemos parte de nenhuma ONG, então, tudo que fazemos de naninhas é com os nossos próprios recursos”, conta Bernadete.
Se alguém tiver interesse em realizar doações de tecidos para o projeto, é só entrar em contato com a senhora Bernadete pelo WhatsApp: 99157-7789. “Aceitamos tecidos e fibras de silicone para enchimento das mesmas. Os tecidos precisam ser de preferência com estampas infantis, pois, quanto mais colorido, mais elas gostam. O tricoline, nós fazemos com o de 100% de algodão, mas também pode ser o que estiver mais em conta”, completa Bernadete de Castro Vieira.
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