ac21601e0817888d406f368117fa60de.jpeg Equipes da Águas de Palhoça atuam 24 horas, sete dias por semana

d8cf4afb7c86cb45c22b96124a7395dc.jpg Santa Catarina terá chuvas irregulares e temperaturas acima da média nos próximos meses

27cb56676e95ae9ef2d54011f9476ff6.jpeg Ouvidoria da Águas de Palhoça atua para garantir satisfação no atendimento

169f925a4d7a8e25fd3000f3be66a70c.jpg Santa Catarina define estratégia da campanha de vacinação contra a gripe

665ecf32d2b21ec7f152a5aae151c271.JPEG Safari Beach Jurerê prepara três festas imperdíveis durante o feriado de Páscoa

dd1cb9681ca5fa0d0d6e78552063c88b.jpeg Reportagem resgata capas icônicas e história da identidade visual do jornal

b2c10aad0a15788880e2a6c4896ecf16.jpeg Shopping ViaCatarina recebe feira e exposição de orquídeas

970a8838c2b7ef03e6e9f925f78c1ebb.jpeg Pitty & Fresno na Arena Opus: dois shows incríveis na mesma noite

0bebcef9ecbd6d4740b0fbf074cefe9a.jpeg Evento contra a intolerância com religiões de matrizes africanas ocorre neste fim de semana

c99e04c6c003ef841c89a60fad793a08.jpg Deputado Camilo Martins recebe campeã de muay thai que representará Santa Catarina na Tailândia

fe53249c1e5c8eda6f4e9a9644343a8a.jpeg “Tainá” foi dirigido por Renata Massetti e tem a atleta da Guarda do Embaú como protagonista

2b2108ddd734a84ab88bc1860b06c321.jpg Equipe da Associação Laura dos Santos é destaque em competição nacional de jiu-jitsu

8c3d42b7a9ca943e04b20f66e1b9ec36.jpeg Judô: equipe de Palhoça conquista vagas em Campeonato Brasileiro Regional V

411fd83fcf84c0fa1ea5de539b8a13ae.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista título duplo no Grand Prix de Futsal

Influencer de um tempo mais “real”

Aos 100 anos, Dona Olga Hoffmann Zunino é um exemplo para a família e amigos

b02368743123617dc41d98ce603c5ead.jpg Foto: ARQUIVO DA FAMÍLIA

O “mundo virtual” da sociedade moderna não existia nem nos sonhos mais visionários de futuro, quando dona Olga Hoffmann Zunino nasceu, em 17 de fevereiro de 1920. Se houvesse, dona Olga seria uma “influencer”, pela capacidade de influenciar as pessoas, com carisma e com a sabedoria da palavra certa no momento certo.

No aniversário de 100 anos, celebrados no mês passado, os oito filhos se reuniram para paparicar a mãe: Alda, Aldo, Avanda, Altina, Arnaldo, Norma, Arlindo e Anilda. Dona Olga merece toda a reverência. Casou-se aos 21 anos de idade com Alberto José Zunino, de Tijucas. Já tinha as cinco meninas (a mais velha, com 13 anos; a mais nova, com nove meses) e os três meninos quando seu Alberto faleceu, em função de complicações de uma úlcera.

A doença do marido acabou consumindo bens e economias da família. Quando ele faleceu, dona Olga assumiu a casa, aos 36 anos de idade. Precisava cuidar dos oito filhos e sustentar a família. Moravam em Ituporanga. Nascida e criada no campo, conhecia os meandros da lida na roça, subia morro com carro de boi, criava animais, fazia queijo. E os filhos vinham em primeiro lugar. “Se tivesse apenas quatro ovos, ela repartia em oito, dava metade para cada filho e ela ficava sem”, relembra o dentista Arnaldo Zunino, o quinto filho do casal. 

“A gente aprendeu muito com ela”, lembra a filha Avanda. “Ela não era de falar, mas falava pouco e falava o certo”, descreve a filha Norma. Norma diz que um dos grandes aprendizados foi o pensamento coletivo: “Nunca era ‘eu’ fiz isso ou aquilo; era sempre nós. A nossa casa, nós vamos fazer isso ou aquilo”. E mesmo já idosa, tinha o costume de falar dos filhos como “nossas crianças” – e a mais nova, Anilda, tem 65 anos!

Outra virtude da mãe foi o estímulo que sempre deu para que os filhos tivessem, cada um, sua profissão. “Todo mundo amadureceu cedo, porque tinha a responsabilidade de tomar conta da própria vida”, relembra Avanda. E dona Olga foi até “profeta”, porque pensava: “Ah, quem tivesse um filho dentista...”, com um orgulho que viria, de fato, a ter: três dos filhos e quatro netos são dentistas – ao todo, são 26 netos e 24 bisnetos.

Dona Olga era rígida, mas não tinha o hábito de “bater” nos filhos, como muitos pais daquela época faziam. Aliás, muitos dos ensinamentos que ela passava aos filhos, aprendera com o marido. Ou seja, mesmo depois de morrer, seu Alberto continuava educando os filhos. “A mãe dizia, sempre, que o pai falou que ela precisava criar os filhos para serem trabalhadores, honestos e caprichosos, para fazer tudo bem feito e, assim, nunca precisar se curvar ao passar por alguém. Para a gente, era uma ordem”, relata Arnaldo. Ele conta que a mãe nunca foi contra que os filhos fossem a festas, fumassem ou bebessem, mas dizia: “Nunca vou dar dinheiro para cigarro ou bebida”. “Ela pensava em tudo, sempre foi muito inteligente para criar os filhos”, emenda Arnaldo. “Tudo só foi possível por ser uma pessoa de muita fé, que andou nos caminhos de Deus”, destaca Norma.

Hoje, os filhos a cuidam e repartem a tarefa com cuidadoras, que são elogiadas pela matriarca. “Cuidam muito bem de mim, são muito caprichosas”, diz dona Olga, que mora na Ponte do Imaruim – chegou em Palhoça no início dos anos 1990 –, onde costuma receber a visita frequente dos filhos e está sempre cercada de muito amor. O mesmo amor que passou a vida distribuindo.



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: ARQUIVO DA FAMÍLIA ARQUIVO DA FAMÍLIA ARQUIVO DA FAMÍLIA
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg