A Justiça condenou a 32 anos de prisão um homem investigado e preso pela Polícia Civil por crimes sexuais, em Palhoça.
Os crimes pelos quais houve a condenação foram estupro; ato obsceno (três vezes); aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso e ainda adulteração de sinal identificador de veículo automotor. A sentença é da 2ª Vara Criminal de Palhoça e ainda cabe recurso.
Em 2016, a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami) recebeu vários registros de um homem que escalava apartamentos pela sacada e espiava mulheres e crianças dormindo ou tomando banho. Em alguns casos, as vítimas percebiam uma luz, achando ser de flash de câmera de celular, e em outros casos, as vítimas percebiam o autor em atos obscenos.
Após investigação, foi possível comprovar que o autor usava um veículo Volkswagen/Gol, da cor prata. Também havia alguns boletins de ocorrência ou conversas em grupos de WhatsApp de relato de um homem usando um Gol prata ou moto parando próximo a colégios ou via pública, chamando a atenção de mulheres e adolescentes, se masturbando dentro do veículo ou exibindo o órgão sexual.
O setor de investigação da DPCami diligenciou e conseguiu identificar o veículo e o proprietário. A Delegada de Polícia responsável representou pela busca e apreensão na residência do suspeito e na casa dele foram aprendidos equipamentos e algumas mídias – o resultado da análise constatou uma foto em que o investigado cometia estupro no banco traseiro do veículo Gol, que usava.
O homem foi reconhecido por uma cicatriz na perna. A vítima de estupro foi uma criança indígena moradora de Palhoça. Realizadas as oitivas, o delegado representou em 2019 pela prisão preventiva do investigado, que foi decretada e ele preso.
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