O deputado federal Hélio Costa é a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 135/2019, que determina o voto impresso. O parlamentar concorda com a proposta que tramita no Congresso Nacional, porém, acredita que não haverá tempo hábil para implementá-la nas eleições de 2022.
A Câmara dos Deputados anunciou a criação de uma comissão especial para analisar a proposta de emenda constitucional que cria o voto impresso auditável. O colegiado terá 34 membros titulares e o mesmo número de suplentes.
A PEC 135/2019 determina a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos.
Se aprovada, as eleições continuarão sendo feitas por urnas eletrônicas, mas terão também uma cédula para comprovar os resultados.
O deputado afirma que irá votar “sim” quando for a plenário. “Sou a favor da medida. Mas acho que não passa, não dará tempo para fazer. Hoje, a tecnologia está tão avançada que daqui a pouco alguém faz um programa e resolve o problema para imprimir voto, embora vá ser caro”, destaca o deputado. “Vou votar a favor, indo para plenário. Só lembrando que o eleitor não fica com o comprovante, ele olha pra ver se está certa a votação que fez e depois deposita numa urna, numa caixa. Eu sou a favor, mas acho muito difícil para a próxima eleição”, acrescenta.
Hélio Costa também comenta sobre o alto custo da medida, caso a PEC seja aprovada. “Vão bater no preço, que vai sair muito caro pra eleição do ano que vem. É muito dinheiro e o TSE tem essa grana? O Brasil passa por uma pandemia, onde precisa poupar tudo, embora mantenha trilhões para pagar os juros das dívidas interna e externa”, contextualiza.