Por: Isabela Cassilha*
Quando se fala em planejamento financeiro pessoal, muitos preferem trocar de assunto. De fato, definir o destino correto para o dinheiro não é uma tarefa fácil: exige disciplina, auto-controle e um forte hábito de poupança. Sem falar que o modo como lidamos com nossas finanças é diretamente influenciado pelo contexto em que estamos inseridos, seja pela crise econômica inerente, por um desequilíbrio emocional, pelo desejo de consumir sempre mais ou, em muitos casos, pela forma como fomos criados e moldados pela família.
Em um mundo onde a ansiedade é caraterística predominante, a chamada “cultura do imediatismo” vem à tona. Enquanto muitos gastam como se não houvesse amanhã, uma minoria abre mão de gastar no presente para ter um futuro mais tranquilo. No âmbito da economia, chamamos essa prática de trade-off, isto é, um conflito de escolha. Afinal de contas, o risco de morrer amanhã é maior do que o risco de viver mais do que o esperado?
Embora tudo isso pareça difícil de ser encarado, existem diversas técnicas, dicas e ferramentas para controlar os gastos. Por exemplo: na Era da Tecnologia e dos aplicativos móveis, temos à disposição apps gratuitos para registro de rendas e despesas. Ao final do mês, é possível extrair relatórios e diagnosticar a situação financeira atual. Já para aqueles avessos aos aplicativos, o mesmo controle pode ser feito em um simples caderno de anotações. Outros, no entanto, preferem terceirizar esse serviço contratando especialistas na área. O fato é: não existe a melhor ferramenta do mundo, mas sim, aquela que você realmente usa.
* Consultora de Finanças Pessoais, graduada em Administração Empresarial pela ESAG, possui certificação CPA-20 (ANBIMA) e atua no mercado financeiro há mais de 4 anos. Com o propósito claro de levar educação financeira para a sociedade, ministra treinamentos, palestras em empresas e universidades, e realiza consultorias individuais nas modalidades presencial e online. Contato: 99120-5370 ou isacassilha@gmail.com.