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“Governar é administrar com responsabilidade”

Em entrevista ao jornal Palhocense, Camilo Martins revela as obras que pretende realizar na cidade e fala sobre as expectativas para as eleições de outubro

99fd6de06208b15481afb3ccf8a9886f.jpg Foto: DIVULGAÇÃO

Jornal Palavra Palhocense: No último congresso de prefeitos era voz corrente que os municípios estão quebrados. Como você enxerga esse difícil cenário?

Camilo Martins: Em 2016 escrevi um artigo intitulado “Agonia das cidades”, que foi publicado na mídia catarinense, quando já alertava que essa situação se agravaria e a população seria afetada de maneira drástica. Já passamos por diversas crises, mas em nenhuma delas as pessoas foram tão castigadas. Sentimos a perda do poder de compra, o aumento dos preços, o desemprego, a baixa da autoestima da população... Muitas empresas fecharam as portas, com isso famílias ficaram sem emprego, sem salário e precisaram tirar seus filhos das instituições de ensino privadas e colocar em escolas e creches públicas. As pessoas também não conseguem mais pagar um plano de saúde ou comprar os medicamentos que precisam, aumentando a procura dos postos de saúde. Esses são apenas alguns exemplos de como essa crise financeira afeta as cidades e aumenta a demanda pelos serviços públicos municipais. Não podemos aceitar que uma crise criada por governantes irresponsáveis lá de Brasília possa castigar nossa população e nem nos lamentarmos pelo aumento da procura por esses serviços públicos, que deixaram de ser escolha para ser uma necessidade. Tivemos que ser responsáveis e olhar para frente.

 

JPP: Prefeito Camilo, o que foi feito em Palhoça para que a população não sofresse tanto os efeitos da crise?

Camilo: Não existe solução fácil para situações difíceis. O gestor público tem que ser extremamente criterioso no uso dos impostos, pois é o dinheiro da população e deve ser usado somente em benefício dela. Tivemos que reorganizar a Prefeitura e principalmente cortar na nossa própria carne, com um conjunto de medidas e ações que tornaram a gestão mais eficiente. Como exemplo de nossa responsabilidade com o dinheiro da população, além da contenção de despesas em todos os setores da Prefeitura, desde 2013, todos os secretários, vice-prefeito e o prefeito utilizam somente carros e celulares particulares no dia a dia. Foram medidas como essa que garantiram o pleno funcionamento da máquina municipal, evitando a falta dos recursos e mantendo as obras e serviços em todos os bairros da cidade.

 

JPP: Você afirma que, apesar da crise, a Prefeitura de Palhoça não parou? 
Camilo
: Exatamente, Palhoça continua em pleno desenvolvimento. Em nosso primeiro mandato, com muito suor e trabalho, implantamos uma gestão eficiente, moderna e com nossa força política, com o apoio do governador Raimundo Colombo e do deputado Gelson Merisio, trouxemos os recursos necessários para obras estruturantes em nossa cidade, como exemplo a Avenida das Torres, o asfaltamento dos corredores de ônibus, o calçamento de mais de 300 ruas, o Parque da Barra e a iluminação da orla das praias, que trouxeram mais segurança, mais qualidade de vida aos moradores de nossa cidade. Agora, com a Prefeitura organizada, apesar da crise, estamos com salários em dia, equipes preparadas, já garantimos os recursos necessários para dar continuidade nos benefícios que a população precisa. As pessoas em breve terão novas obras que mudarão a cara de nossa cidade; Entre elas, quatro novas áreas de convivência: o Parque do Madri, o Parque do Aririú, a Praça da Ponte do Imaruim (na Baixada) e a reforma da Praça 7 de Setembro. Há também ações de mobilidade urbana para a região central, como a repavimentação da avenida Barão de Rio Branco, com ciclovias e calçadas com acessibilidade; rótula no bairro Nova Palhoça; acesso à rua da Churrascaria Branger e novo acesso pela Praça das Bandeiras; obras de mobilidade também nos bairros, com a nova ligação entre Nova Palhoça e Rio Grande e pavimentações asfálticas nas ruas do CTG do Bela Vista, do IFSC e o caminho dos arames, entre outras. 

Além disso, temos diversas ações na área de saúde. Temos certeza de que essa é uma área que mesmo com tudo que fazemos, devemos fazer sempre mais. Recentemente adquirimos equipamentos para triplicar a capacidade de exames laboratoriais e o município também comprou um aparelho de ultrassonografia para acompanhamento do pré-natal e preventivo de câncer de mama.

Entre outras realizações, vamos implantar a Nota Fiscal Palhocense, que irá aumentar a arrecadação municipal sem aumento de imposto à população, gerando benefícios diretos a todos os moradores de nossa cidade.  A população de Palhoça por duas vezes nos permitiu trabalhar por nossa gente e diariamente retribuímos essa confiança depositada. Muito já foi feito, mas é preciso muito mais e é nosso dever trabalhar com muito afinco. Governar é administrar com responsabilidade.

 

JPP: Uma das grandes queixas da população de Palhoça é a falta de mobilidade urbana. Existe solução para isso?

Camilo: Sim. Em Palhoça fazemos nossa parte desde o primeiro dia de governo, realizando os projetos e ações que melhoraram a mobilidade urbana. Em nosso primeiro mandato, fizemos: a substituição das lombadas eletrônicas por faixas elevadas, acabando assim com a indústria das multas e aumentando o fluxo nas ruas de Palhoça; a construção da Avenida da Integração e da Avenida das Torres; a implantação de diversas rótulas, entre outras ações. O que ainda são insuficientes para resolver a mobilidade urbana e por isso vamos continuar investindo fortemente nesse segundo mandato. 

Recentemente participei de uma reunião para tratar do Contorno Viário da Grande Florianópolis. Mais uma vez apresentaram um novo cronograma e a conclusão desta obra ficou para 2022, são 10 anos de atraso. Na oportunidade, me manifestei com veemência, que em função desse atraso, o caos na mobilidade urbana entre as cidades de Palhoça, São José, Biguaçu e Florianópolis já está instalado. Sofremos com congestionamentos, estresse todos os dias, sem visualizar uma luz no fim do túnel, caminhando em direção ao colapso. Chegou o momento de reunir as forças políticas, num esforço conjunto para buscar alternativas de imediato que amenizem esse sofrimento causado pelos 10 anos de atraso das obras. 

Como exemplo, há o caso do Morro dos Cavalos, em Palhoça. Querem fazer dois túneis que custarão mais de R$ 1 bilhão, mas com uma medida alternativa e de baixo custo, que foi a terceira pista, foi resolvido um dos grandes problemas da nossa região. 

Precisamos de obras simples como essa, para melhorarmos a mobilidade de nossa região, como a execução da terceira faixa da BR-101 no sentido Sul-Norte, de uma terceira pista na Via Expressa, a construção de um corredor exclusivo de ônibus nas marginais da BR 101 e a retirada imediata dos radares em São José e Biguaçu. Vou liderar essa mobilização para que esses problemas sejam efetivamente amenizados em um curto prazo. 

Precisamos exigir o respeito que o povo da Grande Florianópolis merece! Cada minuto parado na fila estressa nossa população, afeta nossa saúde, nos afasta da família e nos faz perder a qualidade vida que tanto buscamos.

 

JPP: Muito tem se falado que o estado quebrou, faliu. Que tipo de políticos os eleitores querem para reconstruir Santa Catarina?

Camilo: Posso afirmar que Santa Catarina é um dos melhores estados do Brasil, com índices de desenvolvimento de causar inveja. Mas a crise bateu aqui também e temos a certeza de que estamos em vias de quebrar, o que aumenta a responsabilidade dos eleitores nesta eleição para garantir o futuro de Palhoça, de Santa Catarina e do Brasil. A mudança chegou e as pessoas escolherão com muito cuidado e critério os políticos que irão governar nos próximos quatro anos, buscando candidatos que estimulem o desenvolvimento econômico, priorizem o setor produtivo, gerando mais empregos e renda para as famílias. As pessoas escolherão candidatos que busquem um estado eficiente, focado na gestão plena, no uso da tecnologia, reduzindo a distância do governo para as pessoas. As pessoas me pedem para escolher deputados que tenham a bandeira da extinção das Secretarias Regionais, pois não aceitam mais intermediários entre municípios e estados, com estruturas que só servem de cabide de emprego e que tornam o estado ineficiente. Os eleitores querem políticos municipalistas, que estejam próximos das pessoas e que lutem pelas suas reinvindicações. Os eleitores querem candidatos que tenham a bandeira da redução de impostos em conjunto com o corte de benefícios dos políticos, como exemplo, ser favorável à extinção do auxílio-moradia de deputados, pois é inadmissível que no meio da mais grave crise de nossa história um deputado estadual ainda receba auxílio desse tipo.
Serão essas as mudanças de postura política que farão sobrar os recursos para o estado investir em infraestrutura, educação, saúde, segurança e tantas outras áreas que hoje estão defasadas e prejudicam o trabalho e a vida das pessoas.

 

JPP: E com a proximidade das eleições, como você vê a posição de Palhoça no quadro político estadual?

Camilo: Palhoça deixou de ser uma cidade dormitório para se tornar uma grande força em Santa Catarina, um dos municípios que mais cresce no Brasil e orgulho de cada palhocense. Entretanto, em eleições passadas, a classe política de Palhoça era muito desunida, fazendo com que alguns políticos trabalhassem para candidatos de fora da cidade, sem compromisso com a população e que só aparecem de quatro em quatro anos. Os eleitores estão atentos e darão um basta a essa velha política, iniciando um novo ciclo: morador de Palhoça deve votar em candidatos de Palhoça. Peço aqui a união dos palhocenses e principalmente dos políticos de Palhoça em torno de candidatos de nossa cidade, que conhecem nossa gente, nossos anseios e por morarem aqui poderão ser cobrados pela população dos compromissos assumidos na campanha. Somente com deputados estaduais de Palhoça o nosso município terá, junto ao governo do estado, a força política necessária para exigir o respeito que nossa cidade merece e cobrar as grandes obras que precisamos. É preciso transformar o voto de cada palhocense em mais ruas calçadas, mais policiais, mais creches, mais saúde, mais médicos, mais recursos, mais desenvolvimento para toda a cidade.

 

JPP: E para finalizar, o que você espera dessa eleição para o futuro de nossa cidade?

Camilo: Essa eleição será um marco na história do nosso país. Neste momento de crise as pessoas estão mais preocupadas com seu futuro e o futuro das próximas gerações e irão analisar melhor as propostas de seus candidatos, se são ficha limpa e, principalmente, se estão preparados e comprometidos com a nossa gente, nossa Palhoça e nossa Grande Florianópolis. Grandes problemas precisam de líderes com visão e que tenham força para cobrar as mudanças que a população precisa. É chegado o momento da união das lideranças da Grande Florianópolis, população, governos e sociedade civil organizada para juntos avançarmos, pois uma força política intensa é que irá resolver os grandes problemas de nossa região. Quero aqui pedir a atenção da população e dos políticos de Palhoça para apoiarem um candidato a governo comprometido com nossa cidade e elegermos deputados de Palhoça. A responsabilidade desta mudança está nas mãos de cada eleitor. As eleições estão chegando e eu, junto com o povo palhocense, irei cobrar dos candidatos o compromisso de lutar por nossos anseios. Contem comigo e vamos em frente!



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