A pandemia trouxe desafios em todas as áreas, inclusive no esporte. Mas um bom esportista é movido a desafios. O treinador Fabio Ribeiro é um exemplo. Não é por acaso que o projeto Genoma Colorado completou, em 2020, 12 anos de atuação na comunidade palhocense. O ano 13 vem aí, e as matrículas já estarão abertas a partir do dia 15 de janeiro de 2021.
E que 2021 traga novas conquistas para a garotada do Genoma Colorado. Seja nas escolinhas ou nas equipes de rendimento, o projeto sempre colheu bons frutos, conquistando títulos e revelando jogadores para os clubes brasileiros, desde os primeiros movimentos que Fabio Ribeiro articulou, como professor do colégio Caic, no Passa Vinte. Depois, veio a parceria com o Internacional, e com ela, o projeto se solidificou e chegou a 200 alunos, espalhados em vários núcleos por toda Palhoça.
Ao longo desses anos todos, o Genoma contou com a ajuda de empresários e lideranças da comunidade palhocense, como o vereador João Carlos Amândio (Bala, PSD), que sempre colaborou com a equipe, inclusive conseguindo viabilizar transporte para competições e campos para treinamento.
Hoje, o projeto é referência no município, atendendo cerca de 80 garotos bons de bola no futebol de campo (campo do João Paulo) e na quadra sintética do Beirão, ambos na Ponte do Imaruim. É por lá que desfilam futuros craques, como o Daniel Camargo dos Santos, de 6 anos, que está na escolinha desde agosto do ano passado, e treina no Beirão. “Ele gosta bastante do futebol e fala em seguir carreira”, diz a mãe, Daniela Camargo, empresária que mora no Jardim Eldorado. “O esporte é essencial na vida de todos nós. São inúmeros os benefícios, desde cedo é importante estimular e apoiar a prática. O projeto do Genoma é muito legal pra eles já irem crescendo e aprendendo a jogar o futebol da forma correta. O que pra eles hoje é um lazer, hobby, no futuro pode se tornar uma profissão brilhante”, expressa a mãe.
Felipe Augusto da Silveira, de 13 anos, também pretende ser jogador, mas o primeiro passo é estudar. Ele entrou para o Genoma em janeiro de 2018. Fã de Neymar, Cristiano Ronaldo, Messi, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Filipe Luís, entre outros, Felipe sabe tudo de futebol, principalmente dos times europeus. “Como pai, vejo que o futebol, além do esporte preferido dele, é um sonho que pretende realizar. Desde mais novo, quando ainda participava da escolinha do Figueirense, em Forquilhinhas, ele sempre diz que ainda vai jogar em times grandes, e com os salários que vai ganhar, vai garantir o futuro da família, fazendo aquilo que mais gosta, jogar futebol”, observa o pai, o vendedor projetista Adenilzo da Silveira, morador do São Sebastião.
Por falar em garantir o futuro, uma das virtudes do projeto Genoma Colorado é ajudar a garantir o presente da comunidade em que está inserido. Fabio Ribeiro sempre procura organizar ações sociais para arrecadar donativos, que são distribuídos em comunidades em vulnerabilidade social. “Procuro, sempre que posso, ajudar nas ações sociais, que eles vivem fazendo, em parceria com o vereador Bala. Mesmo meu filho estando em Jaraguá do Sul, desde o início desta pandemia, procuro não faltar com a minha obrigação de pai de um aluno do projeto Genoma”, destaca.
E não são só os meninos que desfilam pelos gramados do Genoma. As meninas também têm seu espaço. A turminha do futebol feminino hoje já conta com 10 jovens jogadoras.
“Gostaria de agradecer a todos aqueles que, durante esses 12 anos do Genoma Colorado, foram nossos parceiros e amigos e acreditaram no sucesso do projeto”, agradece o coordenador do projeto, Fabio Ribeiro.
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