A comunidade Frei Damião, considerada uma das áreas com maior vulnerabilidade social em Santa Catarina, agora conta um Banco Comunitário, iniciativa que vem dando apoio financeiro a cerca de 344 famílias, que receberão R$ 600 em moedas sociais, divididos em três parcelas de R$ 200.
Essa nova unidade é a quinta do Banco Comunitário e visa ajudar aproximadamente 1.376 pessoas que vivem no Frei Damião, além dos comerciantes e empreendedores, que vêm sendo cadastrados.
Dessa forma, trabalhadores do comércio e empreendedores da comunidade, “são cadastrados para receber os pagamentos em moedas sociais digitais, por produtos de alimentação, de higiene e de limpeza. Isso faz com que o recurso financeiro circule dentro da Frei Damião, impulsionando a economia local e potencializando os recursos da comunidade”, explica nota informativa do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM).
Esse incentivo se faz possível por meio da parceria entre o ICOM e o Instituto Pe. Vilson Groh com o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina e o UNOPS, agência da ONU Brasil.
Para a moeda social circular, o ICOM também faz parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais, que participam da tomada de decisão e da operacionalização do banco.
No caso do Frei Damião, as ações são correalizadas pelas organizações locais Associação Evangélica Beneficente de Assistência Social (Aebas) e Associação Laura dos Santos. Essas duas instituições são responsáveis pelo cadastramento e distribuição da moeda.
Como funciona?
O valor que é convertido em moedas sociais é levantado através de doações financeiras às organizações realizadoras. Por meio do Banco, moedas sociais digitais são doadas a famílias em vulnerabilidade social, que adquirem itens de alimentação, higiene e limpeza nos comércios de suas comunidades.
Essa conta pode ser acessada por meio de um aplicativo específico, em que a família consegue consultar o saldo e saber onde utilizar o valor. No entanto, também há a opção de compra de produtos com o CPF, sem necessidade do uso do celular.
Quer participar do grupo de WhatsApp do Palhocense?