O auditório da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP), na Ponte do Imaruim, será palco do primeiro Fórum da Segurança Pública e Privada da Grande Florianópolis, neste sábado (30), das 8h às 12h. O evento é promovido pela Associação dos Vigilantes do Estado de Santa Catarina (Asvig/SC), em parceria com a Associação dos Vigias Municipais de Palhoça (Asvig/PMP).
A intenção do encontro é debater as formas com que as seguranças pública e privada podem se integrar em torno de interesses comuns, a segurança de todos. Muito se discute ainda quais os limites da atuação desses profissionais, o limite de sua autoridade. As novas tecnologias e as redes de contatos e informações entre polícia e vigilantes, ou seja, entre a segurança pública e a privada. Afinal, somos parceiros ou concorrentes?”, questiona o presidente da Asvig/PMP, Gledson Rodrigues da Silveira, um dos organizadores do evento.
A delegada regional da Polícia Civil em Palhoça, Michele Corrêa, será uma das palestrantes do evento, que é aberto à comunidade e tem entrada gratuita.
Gledson também informa sobre um projeto de segurança monitorada para Palhoça, com funcionamento 24 horas, inclusive finais de semana e feriados. O objetivo é o de zelar pelo patrimônio público e garantir controle de acesso aos prédios da administração municipal. O sistema contaria com câmeras, que seriam instaladas no prédio da Prefeitura, secretarias municipais, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Recanto da Criança e do Adolescente (Recria), cemitério municipal e nas escolas e centros de educação infantil que integram a rede municipal de ensino, abrangendo inicialmente 80% do patrimônio público, sendo após estendido a 100%.
Além do videomonitoramento, acompanhado por operadores, o projeto também é composto por patrulha noturna em viatura caracterizada. Todos os servidores que atuarão no novo sistema seriam efetivos, devidamente treinados e uniformizados, em escala de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, com melhores condições de trabalho e seguindo normas regulamentadoras trabalhistas. “O sistema eletrônico de vigilância instalado funcionará como um meio de desestimular a ação criminosa de vândalos e invasores, bem como uma forma de garantir mais segurança a todos os que acessam os prédios públicos, como alunos nas unidades de ensino, servidores e os munícipes em geral, que buscam os atendimentos e serviços públicos”, destaca.