A Secretaria de Saúde fez um balanço das atividades do setor de fisioterapia durante 2018, período em que foram implementadas inovações como a central de triagem, que tem como objetivo “conhecer a realidade de cada paciente”. Também foram criados grupos com pacientes crônicos, agilizando a fila de espera. Essas inovações agilizaram os trabalhos, com consideráveis melhorias no atendimento.
Palhoça é o único município da Grande Florianópolis que presta atendimento domiciliar a pacientes necessitados de fisioterapia que estão acamados. “Esse era um serviço deficitário, mas, felizmente, com muito trabalho e organização, conseguimos reduzir significativamente a fila de espera no setor de fisioterapia. Vejam que há sete anos a fila de espera tinha 5 mil pacientes. E o tempo de espera era de quatro anos. Hoje, são 540 pacientes e o tempo de espera, em media, é de apenas 20 a 30 dias para pacientes agudos”, avalia o prefeito Camilo Martins.
Segundo o prefeito, os números mudaram para melhor porque a Prefeitura investiu no setor de fisioterapia: “Contratamos mais profissionais e efetuamos uma reforma no modelo de trabalho. Além disso, Palhoça faz atendimento domiciliar, o fisioterapeuta vai à casa do paciente que está acamado. Vale ressaltar que nosso município é o único na região a fazer esse trabalho fundamental”.
Atualmente, o setor de fisioterapia da Secretaria Municipal de Saúde realiza 625 agendamentos por mês, o que resulta em 6.250 procedimentos – isso porque um agendamento gera 10 sessões, no mínimo. O gerente de fisioterapia, Leandro Giliard Pereira, revela o ritual do procedimento: o paciente faz o agendamento da triagem na unidade básica de saúde de origem e, na data agendada, o paciente faz a triagem com o fisioterapeuta, oportunidade em que é feita a classificação da prioridade. Daí em diante, é marcada a consulta e começa o tratamento.
A Secretaria de Saúde conta com um quadro de 15 fisioterapeutas, que realizam atendimento ambulatorial via Sistema de Centrais de Regulação. Estão incluídos no atendimento, os pacientes agudos, pós-operatórios, casos de fraturas, AVC, entre outros.
Em 2018, a fisioterapia criou grupos de pacientes crônicos (lombar, ombro, joelho e quadril). Diz o relatório que pacientes com essa patologia acabavam aumentando a fila de espera, pois necessitam de um acompanhamento prolongado, podendo evoluir ou não, dificultando o acesso aos pacientes agudos. “Por esse motivo, implantamos os atendimentos em grupos com pacientes crônicos, agilizando a fila de espera”, afirma o secretário de Saúde, Rosiney Horácio.