É impossível se manter alheio a uma Olimpíada. Ainda mais quando o Brasil sobe ao pódio. Nesta primeira semana de competições nos Jogos Olímpicos de Tóquio, os atletas brasileiros subiram ao pódio três vezes, para receber duas medalhas de prata, no estreante skate, e uma de bronze, no tradicional judô, um dos esportes que mais rende medalhas ao país em Olimpíadas. As duas modalidades podem ser praticadas em Palhoça, seja nos equipamentos esportivos oferecidos pela Prefeitura, seja nas atividades do programa Palhoça Esportiva.
Skate
Na madrugada desta segunda-feira (26), quem conseguiu se manter acordado – devido ao fuso horário em relação ao Japão, onde os Jogos estão sendo realizados, boa parte das competições é disputada à noite ou durante a madrugada, no Brasil – vibrou com a medalha de prata de Rayssa Leal, de apenas 13 anos, a mais jovem brasileira a subir ao pódio olímpico. Na madrugada de domingo (25), Kelvin Hoefler também havia conquistado a prata, a primeira medalha do Brasil no esporte estreante em Olimpíadas.
O skate surgiu nos Estados Unidos, cerca de 70 anos atrás. O esporte cresceu tanto nos últimos anos que foi incorporado ao programa olímpico em Tóquio, com duas categorias: street e park.
No street (em inglês, “rua”), categoria praticada por Kelvin e Rayssa, os atletas precisam fazer manobras em obstáculos que simulam equipamentos encontrados no cenário urbano, como escadas, paredes, rampas e bancos.
Já o park une os obstáculos do street com as características de outro tipo de pista, chamada de “bowl” (“tigela”, em inglês), uma espécie de “piscina”, com paredes côncavas, onde os atletas precisam realizar manobras e mostrar suas habilidades aos juízes. As provas da categoria park em Tóquio acontecerão nos dias 4 e 5 de agosto.
Palhoça conta com duas pistas de bowl, uma no Madri e outra na Barra do Aririú. “Nossas pistas são muito frequentadas, especialmente a da Barra do Aririú, que recebe praticantes de toda a Grande Florianópolis”, informa o presidente da Fundação Municipal de Esporte e Cultura, José Virgílio Junior (Secco).
Judô
As finais do judô também estão sendo disputadas em um horário pouco prático para os brasileiros acompanharem. Às 5h da manhã de domingo (25), iniciou a briga por medalha na categoria até 66kg, e Daniel Cargnin conquistou o bronze. Foi a 23ª medalha conquistada por um judoca brasileiro em Olimpíada - é o esporte individual que mais deu medalhas olímpicas para o Brasil: são 4 ouros, 3 pratas e 16 bronzes.
O judô também pode ser praticado em Palhoça. O programa Palhoça Esportiva conta com aulas da arte marcial desde 2010, em dois núcleos, sob o comando do professor Everton Luis Fernandes: no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no Jardim Eldorado; e no ginásio do Caminho Novo.
As aulas são inteiramente gratuitas, e o objetivo principal é o de oferecer o esporte como uma ferramenta de inclusão social. “Eu sempre defendo que o esporte é uma ferramenta importante de cidadania e de formação de caráter”, reflete o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia.
Mas o projeto também está de olho nas competições. Neste ano, o município vai contar com uma equipe de alto rendimento representando Palhoça na Olimpíada Estudantil, nos Joguinhos Abertos e nos Jogos Abertos de Santa Catarina. “Neste projeto, temos um aluno que agora está parado por lesão, mas há um ano ele foi vice-campeão dos Joguinhos Abertos no individual e por equipes. Também temos um aluno que foi terceiro lugar no Brasileiro, em Minas Gerais, em 2019”, relata o professor Everton.
Quem quiser praticar o judô pode entrar em contato com o professor pelo WhatsApp e solicitar mais informações a respeito do projeto: 99699-5996.
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