Pesquisadores da Embrapa e da Univali realizam a coleta de amostras da Coordenação Regional do Atlântico Sul da Rede Nacional de Pesquisa e Monitoramento Ambiental da Aquicultura em vários parques aquícolas do litoral catarinense, incluindo Palhoça. A equipe de cientistas coleta amostras em ambiente marinho para a realização de análise físico-química da água, classificação de organismos bentônicos e parâmetros inorgânicos no sedimento, além da determinação dos fluxos de gases do efeito estufa (GEE) em áreas de criação de ostras e mexilhões. Os resultados da análise serão comparados com os dados obtidos na campanha finalizada no ano passado.
O projeto de monitoramento e gestão ambiental lida com as questões relacionadas ao aquecimento global e à sustentabilidade, que prevê esse tipo de ação, ou seja, de monitorar a liberação dos gases de efeito estufa na piscicultura. Também é responsável pela análise da relação da produção em tanques rede, suas emissões de gases de efeito estufa e a qualidade da água. O acompanhamento das variáveis físicas, químicas e biológicas de sedimentos e da água, incluindo contaminação do solo e tratamento de efluentes gerados pela produção de peixes, também fazem parte do escopo.
O cultivo de moluscos marinhos possui representatividade no Brasil por meio da produção de mexilhões e ostras. Santa Catarina é o estado que possui a maior produção em ambientes controlados, 90% da produção nacional. O estado possui condições oceanográficas favoráveis ao cultivo de moluscos, graças à existência de áreas protegidas por baías, enseadas e estuários e da boa qualidade da água.