"O mistério das calcinhas: o sinistro aconteceu nos anos 90, quando em uma certa manhã, algumas palmeiras da Praça 7 de Setembro amanheceram repletas de calcinhas. Na época, o fato causou espanto e polêmica. Como foram parar lá no alto das palmeiras, ninguém nunca soube. Se alguém sabe ou pode dar alguma dica, pode fazê-lo, afinal, já fazem mais de 20 anos do acontecido, né?!". Esse texto que traz a curiosidade do "mistério das calcinhas" penduradas nas palmeiras foi extraído da postagem mais recente (até o fechamento desta edição) da fanpage do Projeto Memória Palhocense, que o Palavra Palhocense tem levado aos leitores tanto nas páginas do jornal quanto no mundo virtual das redes sociais. Um esforço pela manutenção da história de Palhoça, e convidamos você, leitor, a participar desse processo.
A fanpage no Facebook foi criada para servir como um canal de interação entre o acervo histórico do Palhocense e a comunidade. Quantos de nós não viveram ao vivo as
histórias narradas no Projeto Memórias? Quantos leitores vão lembrar que se divertiram à beça ao avistar aquela árvore recheada de calcinhas? É isso que nós queremos, aproximar nossos leitores do passado da cidade, alimentando a saudade com boas recordações.
Por isso, convidamos vocês a interagir conosco. Comentem nas fotos, enviem seus próprios registros, compartilhem conteúdo e nos ajudem a identificar as fotos publicadas. O acervo é gigante, e nem todas as imagens estão acompanhadas de identificação, principalmente aquelas que garimpamos no riquíssimo relicário fotográfico herdado do mestre Gedalvo Passos. "Sempre fui um apaixonado por fotos antigas de Palhoça e entrei em êxtase quando fui presenteado, juntamente com o jornal Palhocense, pela família Passos, para ser o tutor do arquivo fotográfico de nosso fotógrafo maior, Gedalvo Passos, e seus filhos", comenta o fundador do Palhocense, o colunista João José da Silva, que a comunidade carinhosamente alcunhou de "João do Jornal".
São mais de 1 milhão de fotos, reunidas em 58 caixas, com 50 a 60 envelopes, cada um recheado com eventos de casamentos, festas de aniversário, crisma, primeira comunhão, enchentes, fotos 3x4, eventos esportivos e festas religiosas das mais diversas religiões. Além de fotos de casarios antigos e paisagens do município a partir da década de 1960, quando a família Passos abriu o Studio Palhoça, na rua do Mercado Público.
A partir do momento em que fomos presenteados com a missão de tutelar esse acervo magistral, surgiu a ideia de reunir as fotos numa página no Facebook. Há um ano e meio esse arquivo tem sido exibido através das páginas João Palhocense e Projeto Memória Palhocense. "O mais interessante é que a comunidade aderiu ao projeto e tem me enviado relíquias que muitas vezes estavam esquecidas na gaveta e que mostram cenas de Palhoça nunca vistas e de pessoas que fizeram história", comemora João do Jornal.
O projeto não para por aí. João está reunindo e selecionando fotos que serão compiladas em livros, que o jornal Palhocense pretende lançar no ano que vem. "O livro vai reunir história do município, curiosidades e principalmente nossa gente. Gente que fez a diferença para termos a Palhoça que temos hoje e que trouxe o município até aqui", projeta João. "Também faz parte do Projeto Memória Palhocense o sonho de um dia podermos ter uma sala em um prédio público, onde através de computadores, todas essas fotos possam ser apreciadas pelas futuras gerações. Para isso, falta o poder público municipal colocar à disposição da área cultural o antigo prédio da Prefeitura, por exemplo, para que ali funcione a nossa tão sonhada casa da cultura", suplica.
Enquanto isso, divirta-se na fanpage JoaoJornalPalhocense/ e boa viagem ao passado!
Acesse a fanpage do Projeto Memória Palhocense