Eficiência e satisfação do cliente. Estas duas premissas, que são mantras na iniciativa privada, devem ser praticadas também nas estruturas públicas. O cliente, neste caso, é o cidadão, que ao pagar impostos espera - em contrapartida - a prestação de serviços de qualidade, principalmente em saúde, segurança e educação.
Práticas administrativas tradicionais nos governos já se mostraram incapazes de produzir resultados justos e eficientes. Estão distanciadas da essência do serviço público, e não podem mais continuar norteando as ações de Estado. É urgente que profissionais capacitados, com comprovação de resultados através de currículo e experiência em gestão assumam seu papel nas organizações públicas.
Gestão. Este é o caminho. Planejamento, ação, mensuração de resultados, correção constante de rumos, e - sempre - transparência. O governo precisa ser desburocratizado, estar acessível e ser eficiente, como buscam incessantemente ser as empresas privadas. Transferir para o setor público os processos de boas práticas privadas não é mais um arroubo utópico. É, com toda a certeza, uma necessidade. Gestão eficiente é aquela que aposenta velhos dogmas e implanta modelos administrativos onde o beneficiado é o cidadão, cliente do Estado.
A comunicação pode e deve ser a grande aliada de um governo. É um mecanismo eficiente na prestação de contas e cumpre a obrigação de dar publicidade a todos os atos oficiais. Gerir uma Secretaria de Comunicação é a oportunidade de fazer valer no dia a dia o conceito de produzir mais gastando menos.
Na Secom/SC implantamos práticas de gestão, bem como experiências bem sucedidas acumuladas ao longo da carreira na iniciativa privada. Em poucos meses, reduzimos o custo da secretaria em valor superior a R$ 1 milhão. Isso sem deixar de executar e entregar resultados, que são melhores do que os verificados até então.
A gestão das mídias sociais de governo agora é própria e supera largamente os índices de interação do passado. As campanhas publicitárias são 100% voltadas ao cidadão e conectadas com necessidades de todos os catarinenses. Quando abordamos segurança no trânsito, por exemplo, fazemos porque, além de preservar vidas, estamos reduzindo o custo médio das cirurgias e baixando o tempo de ocupação dos leitos, ocupados fortemente por motociclistas envolvidos em acidentes.
É tempo de avançar nesta mudança, mantendo as conquistas recentes, em busca de um Estado mais eficiente, que se comunique de forma transparente e atenda aos anseios do cidadão.
* Secretário de Estado da Comunicação