POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SEGURANÇA

A sua privacidade é importante para nós. É política da Palavra Palhocense respeitar a sua privacidade em relação a qualquer informação sua que possamos coletar no site da Palavra Palhocense, e outros sites que possuímos e operamos.

Solicitamos informações pessoais apenas quando realmente precisamos delas para lhe fornecer um serviço. Fazemo-lo por meios justos e legais, com o seu conhecimento e consentimento. Também informamos por que estamos coletando e como será usado.

Apenas retemos as informações coletadas pelo tempo necessário para fornecer o serviço solicitado. Quando armazenamos dados, protegemos dentro de meios comercialmente aceitáveis para evitar perdas e roubos, bem como acesso, divulgação, cópia, uso ou modificação não autorizados.

Não compartilhamos informações de identificação pessoal publicamente ou com terceiros, exceto quando exigido por lei.

O nosso site pode ter links para sites externos que não são operados por nós. Esteja ciente de que não temos controle sobre o conteúdo e práticas desses sites e não podemos aceitar responsabilidade por suas respectivas políticas de privacidade.

Você é livre para recusar a nossa solicitação de informações pessoais, entendendo que talvez não possamos fornecer alguns dos serviços desejados.

O uso continuado de nosso site será considerado como aceitação de nossas práticas em torno de privacidade e informações pessoais. Se você tiver alguma dúvida sobre como lidamos com dados do usuário e informações pessoais, entre em contato conosco.

Para melhorar a sua experiência no site, é utilizado cookies para persolizar conteúdo e anúncios. Clique em "Aceitar e Fechar" para consentir a utilização dos cookies, visite nossa Política de Privacidade para mais informações.

79b9d9accb252b2645e4ff41fbb793da.jpeg Comprou ou alugou imóvel? Atenção à titularidade do cadastro da ligação de água

4467ba54c9f1a0ce6051c4ea78ed8bb7.jpeg Vazamentos internos: é possível evitar o desperdício de água e aumento no consumo em Palhoça

29430aaf2ec804cf3a5a947641ecabdf.jpeg Santa Catarina registra passagem de frente fria e primeiro declínio de temperatura do outono

a277b51cad476b9b4cbf37bbc44db04a.png Dia Mundial da Criatividade: setor empresarial realiza evento com atividades multidisciplinares

73eb1c887c11250faf8986866f322f6f.jpg CDL realiza encontro com órgãos de segurança pública atuantes em Palhoça

998183cb4167579646add52a8f637df5.jpeg Livro sobre cultura, história e geografia catarinense é lançado nesta quinta-feira (3)

7712af7b3b1249f705b3f12f02ad1f3f.jpg Freguesia da Enseada de Brito é tombada como patrimônio histórico nacional

665ecf32d2b21ec7f152a5aae151c271.JPEG Safari Beach Jurerê prepara três festas imperdíveis durante o feriado de Páscoa

dd1cb9681ca5fa0d0d6e78552063c88b.jpeg Reportagem resgata capas icônicas e história da identidade visual do jornal

5bc0563a65cf3a0e44b6db888bf7a7a8.jpeg Equipe de Palhoça participa do Catarinense de Automobilismo neste fim de semana

c99e04c6c003ef841c89a60fad793a08.jpg Deputado Camilo Martins recebe campeã de muay thai que representará Santa Catarina na Tailândia

fe53249c1e5c8eda6f4e9a9644343a8a.jpeg “Tainá” foi dirigido por Renata Massetti e tem a atleta da Guarda do Embaú como protagonista

2b2108ddd734a84ab88bc1860b06c321.jpg Equipe da Associação Laura dos Santos é destaque em competição nacional de jiu-jitsu

8c3d42b7a9ca943e04b20f66e1b9ec36.jpeg Judô: equipe de Palhoça conquista vagas em Campeonato Brasileiro Regional V

Doação de terras: PL é arquivado na Alesc

Projeto que entregaria a área dos Campos de Araçatuba ao município foi arquivado a pedido do IMA

af970b6a37892d417a3c75d25100f49a.jpg Foto: BRUNO COLLAÇO/AGÊNCIA ALESC

Por: Sofia Mayer*


Na Baixada do Maciambu, localidade situada no Sul do município, as invasões e construções irregulares são um problema que há anos se arrasta e revela uma série de conflitos jurídicos: há aqueles que ganham a vida na ilegalidade, apostando no trabalho dos grileiros, enquanto outros apenas lutam pelo direito de ter uma moradia. Com áreas pertencendo ao estado, porém, as regularizações fundiárias não podem ser feitas pela Prefeitura. O município afirma que há mais de 10 mil imóveis para serem legalizados e aguarda a doação dos territórios, que sofreu um revés em julho.

Faz quatro anos que uma das esperanças era a aprovação do Projeto Lei (PL) 0214/2017, que tramitava na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) e doaria ao município uma área do estado que engloba a zona de amortecimento da Baixada do Maciambu - mais precisamente, o extenso território compreendido pelos Campos de Araçatuba. O texto, no entanto, foi retirado de tramitação pelo governo do estado no dia 8 de julho, a pedido do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).

De acordo com o IMA, a formulação da proposta não havia contado com a participação ou mesmo consulta ao órgão, ainda conhecido como Fatma na época de entrada do processo, em junho de 2017. “Não há embasamento técnico e social que possa justificar a doação dessa extensão de área prevista nesse PL”, explica a bióloga do IMA Ana Cimardi, que exerce a função de gerenciamento de Biodiversidade e Florestas. De acordo com a bióloga, a proposta previa a doação de uma grande área que não está densamente ocupada e que mantém as características ambientais originais. “Não há como argumentar e justificar que o estado doe uma área que deve permanecer conservada”, explica. 

Ao tomar conhecimento do processo, então, o IMA se manifestou junto à Secretaria de Estado da Administração. Na ocasião, foi solicitado ao secretário que o instituto fosse devidamente ouvido antes da aprovação da PL. “Sugerimos que essa secretaria de estado encaminhe propositura à Alesc para o arquivamento do mesmo, até que o Poder Executivo possa encaminhar novo projeto de lei com garantias de atendimento de normas técnicas e jurídicas que o caso requer”, afirma o documento encaminhado à pasta.

O presidente da Associação dos Protetores da Ponta do Papagaio (APBPP), Marival Coan, no entanto, acredita que a doação das terras dos Campos de Araçatuba poderia ser benéfica para o desenvolvimento da região Sul do município. “O que existe de contrato de compra e venda de terra aqui é uma coisa astronômica. Isso é indício de que não são terras que têm todo o processo legal. E isso gera uma série de problemas, porque você não tendo a posse legal, você não tem direito a financiamento, não pode vender regularmente, deixa de se arrecadar”, comenta. Segundo ele, a documentação das áreas ajudaria a comunidade a acompanhar, exigir e cobrar ações do Poder Público.

Segundo Coan, a entrega das terras deveria vir ainda acompanhada de políticas públicas consistentes por parte do município. “A regularização deve gerar um fundo. Acho que é capacidade da Prefeitura também de propor e exigir que tenha escritura pública, mediante retorno para fundo social. Nós, aqui, carecemos, na região Sul, praticamente de tudo”, contextualiza. Os maiores problemas, segundo ele, estariam relacionados ao abastecimento de água e tratamento de esgoto. “Nós também temos centro de saúde abandonado há anos, caindo aos pedaços. Nós temos problemas com ciclovia, problema com pessoal que depende do mar pra trabalhar. Mas a Prefeitura tem que estar na gerência disso”, reflete. 

Para ele, a medida contemplaria também aqueles que só precisam de um espaço para morar e, por isso, acabam optando pelas ocupações irregulares. “Que a gente possa fazer o desenvolvimento necessário, provendo aquelas pessoas mais carentes, provendo elas inclusive com projetos habitacionais”, completa.


Ação Civil Pública tramitando 

Outro processo de doação de área ao Poder Público da Palhoça, no entanto, tramita na Procuradoria Geral do Estado (PGE), no âmbito de uma Ação Civil Pública (ACP). Trata-se de um texto referente a duas áreas de alta ocupação humana, de aproximadamente 60 e 28 hectares, localizadas dentro de um imóvel do estado. A área fica na região norte da Pinheira e é ocupada irregularmente, apresentando inclusive ligações clandestinas de energia elétrica. “O único processo, neste momento, em que o IMA está participando, é relacionado a essas duas áreas”, afirma Ana Cimardi.

Questionado sobre o trâmite do projeto, o IMA explica que, depois da manifestação da PGE, o processo irá para a Secretaria de Estado da Administração, onde serão, então, ouvidos. Após isso, o processo deverá tramitar na Secretaria de Estado da Casa Civil para encaminhamento de Projeto de Lei. “Será um outro projeto de lei, em área somente com ocupação identificada no âmbito da Ação Civil Pública”, explica Cimardi.

De acordo com a bióloga do IMA, a proposta busca regularizar e permitir que o município de Palhoça possa fazer uma correta urbanização, com tratamento de esgoto, fornecimento de água e energia, além de ordenamento territorial. “Sem a doação dessas duas áreas densamente ocupadas de forma totalmente irregular, que as pessoas não podem ter acesso ao básico para uma vida decente, o município não pode investir na área”, conclui.


À espera

A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária, afirma que está na expectativa da doação para regularização fundiária, que deverá ser feita por meio de Regularização Fundiária Urbana (Reurb) ou usucapião. O programa será definido após a comprovação da propriedade e de renda dos moradores. 


Debate é constante

Na Guarda do Embaú, antes das obras de dragagem do Rio da Madre começarem, em 28 de julho, embates jurídicos chegaram a adiar os trabalhos na orla, que estava tomada pela água, chegando inclusive às residências das margens. Um ofício, publicado em 12 de junho, por exemplo, afirmava que o local pertence a uma área de preservação permanente (APP) e, portanto, estaria sendo ocupado ilegalmente. A Prefeitura, contudo, considerou emergenciais e necessários os trabalhos de recuperação do espaço, visto que a situação estava afetando a segurança dos moradores.

Em março, tubulações clandestinas de esgoto também causaram problemas no rio Capivari Norte, na Ponta do Papagaio, apresentando um cenário severo de poluição, que resultou em forte odor e morte de animais aquáticos. Segundo Coan, a doação das áreas ajudaria a reorganizar essas terras próximas. “O principal problema nosso é o abastecimento de água e tratamento de esgoto. Nós não temos nada. Os nossos rios e mares já estão com problema de poluição. Vejo que essa transferência das terras do estado para a Prefeitura, a qual somos altamente favoráveis, nos facilitaria em tudo isso”, afirma.


* Sob a responsabilidade de Luciano Smanioto


Quer participar do grupo de WhatsApp do Palhocense?
Clique no link de acesso!
 



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg