Nos anos de 2023 e 2024, o número de pacientes confirmados com dengue resultou em estado de alerta em toda Santa Catarina. Neste começo de 2025, Florianópolis teve aumento alarmante, com 1439 casos prováveis. Apesar da proximidade, a mesma situação não ocorreu em Palhoça, que tem apenas 46 casos prováveis registrados em 2025. As informações foram atualizadas nesta quarta-feira (5).
Os números são do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Santa Catarina registrou 3,2 mil casos prováveis de dengue em janeiro de 2025. Desses, 272 foram confirmados e não houve o registro de nenhuma morte. O painel pode ser consultado pelo site: www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aedes-aegypti/monitoramento-das-arboviroses.
Em Palhoça, as ações contra a dengue são de responsabilidade da Vigilância Ambiental, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde. Constantemente, o órgão municipal vem monitorando cerca de milhares imóveis em áreas classificadas como infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Ainda em território palhocense, a população do mosquito é monitorada através de armadilhas da dengue espalhadas por todo o município. Esses equipamentos são visitados constantemente por agentes de endemias.
Outra ação é a aplicação dos inseticidas de Ultra Baixo Volume (UBV), que fazem o bloqueio de transmissão.
A tecnologia também ajuda. Desde o ano passado, os drones são cada vez mais comuns nas para fiscalizações, para melhorar a visibilidade.
O órgão também conta com bombas para aplicação de inseticida residual e um gerador aerossol para ser acoplado em um veículo — usado na aplicação de inseticida espacial quando há um caso confirmado de dengue. E vale reforçar que a aplicação de inseticida é feita em concordância com as determinações do estado de Santa Catarina e seguindo o manual do Ministério da Saúde.
Sintomas
Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Estes são os principais sintomas da dengue. Além disso, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sangramento de mucosas já são sinais de alarme, indicando a necessidade de procurar imediatamente o serviço de saúde.