Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Prefeitura de Palhoça organizou uma força-tarefa para realizar uma operação de fiscalização em comércios e depósitos de sucatas (desmonte de veículo, metal, papel, plástico, vidro e etc), com especial atenção à presença de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus, febre amarela e chikungunya.
Preocupada com o aumento dos focos de dengue em Santa Catarina e observando a dificuldade enfrentada pelas autoridades sanitárias em fiscalizar e coibir práticas que favorecem o desenvolvimento do mosquito transmissor, a Procuradoria da República em Santa Catarina (Tutela da Saúde e Cidadania) enviou ofício às prefeituras, solicitando a colaboração “no sentido de enfatizar às equipes de Vigilância Sanitária Municipal e demais órgãos fiscalizatórios municipais que priorizem a efetiva fiscalização e autuação dos estabelecimentos que se encontram irregulares a fim de reduzir os focos de dengue”.
O MPF anexou ao documento uma lista de estabelecimentos considerados irregulares em levantamento realizado pela Vigilância Sanitária Estadual.
Nesta terça-feira (19), no intuito de atender ao pedido do MPF e colaborar com as autoridades, a Prefeitura de Palhoça organizou a força-tarefa, que reuniu representantes da Secretaria de Segurança Pública, da Guarda de Trânsito de Palhoça, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Fiscalização de Obras e Postura, da Fiscalização de Tributos, da Secretaria Municipal de Saúde, da Vigilância Ambiental e da Fiscalização Sanitária.
Foram visitados locais no Aririú, no Bela Vista e na Jaqueira. Foi constatada a presença de peças expostas a céu aberto, representando risco à saúde pública pelo acúmulo de água e por servir de moradia para larvas do mosquito Aedes aegypti. Também foram autuados estabelecimentos pela falta de alvará de funcionamento.
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