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Curso de combate a incêndios florestais visa formar brigada no Paest

As aulas serão entre 20 e 22 de setembro, com exercícios teóricos e práticos

e06548f186daa75f0dd9af886db935e3.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

No contexto da crise de constantes incêndios florestais que atingem o país, a gestão do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (Paest) promove o “Curso de técnicas de prevenção e combate a incêndios para formação da Brigada Comunitária do Parque”. A realização é uma parceria com o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CMBSC) e tem apoio do Projeto Raízes da Cooperação. As aulas serão nos dias 20, 21 e 22 de setembro.

De acordo com a organização do evento, o curso ocorre em um momento de crise ambiental. Os incêndios florestais estão castigando o Brasil nos últimos meses, e já superaram a marca de 2023, segundo dados do MapBiomas. Apesar da região norte do país ser a mais atingida, os reflexos estão sendo vistos no país inteiro. Aqui no sul, uma “cortina” de fumaça encobre o céu catarinense há semanas.

Nesse cenário alarmante, a região da Baixada do Maciambu é um território de Palhoça que historicamente sofre com grandes incêndios florestais. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o fogo atingiu cerca de 360 hectares do território, próximo ao Centro de Visitantes do Paest,, área de abrangência do Projeto Raízes da Cooperação. 

A Brigada Comunitária do Parque é um projeto pioneiro no estado e, de acordo com a organização, será o primeiro grupo com essa finalidade em de Santa Catarina. “A Brigada será formada por voluntários das comunidades de entorno do Parque de forma a torná-las mais preventivas e preparadas para o combate aos incêndios florestais”, ressalta Marcos Maes, biólogo coordenador do Paest. 

O curso será gratuito e terá 30 vagas, com realização das aulas na sede do Centro de Visitantes do parque. O público-alvo são moradores, com idade acima de 18 anos, da comunidade do entorno do Paest, especialmente da Baixada do Maciambú, condutores, voluntários e servidores dos órgãos de meio ambiente.

Para se inscrever, basta acessar o formulário no site:  https://forms.gle/7kKzdq7vS4V5GGVt7

Aulas

O curso comçará na próxima sexta-feira (20), com uma aula teórica, das 19h30 às 22h. Essa primeira lição será uma parte introdutória sobre o Paest. As aulas de sábado (21) e domingo (22) serão das 8h ao meio-dia e das 13 às 17h, com uma mescla de conteúdos teóricos e práticos sobre prevenção e combate a possíveis incêndios florestais.

Plano de contingência

A organização deste curso é também resultado das ações articuladas do grupo que coordena o Plano de Contingência a Incêndios Florestais do Parque Estadual do Tabuleiro (Placon). O grupo é resultado de um trabalho em conjunto de inúmeras organizações que trabalham para aprimorar o tempo de resposta e reforçar a sensibilização com os vizinhos do Parque sobre ações que podem ser adotadas para evitar incêndios.
É um grupo de trabalho criado pela Defesa Civil, em conjunto com o IMA, CBMSC, Polícia Militar Ambiental (PMA), Batalhão de Aviação da Polícia Militar (Bapm), Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil Municipal, Secretaria de Segurança Pública de Palhoça e Instituto Çarakura, para organizar o modo de enfrentamento aos incêndios na Baixada do Maciambu.

Unidade de conservação

O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação de proteção integral de Santa Catarina, foi criado em 1975, com o objetivo de proteger a biodiversidade da região e os mananciais hídricos que abastecem as cidades da Grande Florianópolis e do Sul do Estado. A unidade é administrada pelo IMA, com o apoio estadual. Ocupa cerca de 1% do território catarinense. Abrange áreas dos municípios de Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes.

Fazem parte do Parque as ilhas do Siriú, dos Cardos, do Largo, do Andrade e do Coral, e os arquipélagos das Três Irmãs e Moleques do Sul.

Raízes a Cooperação

O Projeto Raízes da Cooperação, executado pela Ação Nascente Maquiné (Anama), em parceria com a Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, atua com pesquisa científica, restauração ecológica, mobilização social, educação e ciência cidadã, visando a conservação dos manguezais e ecossistemas associados inseridos na Grande Florianópolis. Região com maior índice populacional do estado.

Estas áreas de abrangência do projeto estão inseridas em três Unidades de Conservação: o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e as federais Reserva Extrativista do Pirajubaé e Estação Ecológica Carijós, além da Terra Indígena Morro dos Cavalos. Este mosaico de áreas protegidas abriga comunidades tradicionais Mbya Guarani e de pescadores artesanais. As principais ameaças a esses ambientes vêm da urbanização, de espécies exóticas invasoras, de incêndios, do aumento do nível do mar e do esgoto irregular.

O Projeto Raízes da Cooperação tem apoio de outras instituições, entre elas, a Universidade Federal de Santa Catarina, Instituto Çarakura, Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e Agência de Gestão e Educação Ambiental (Agea).



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