Por: Willian Schütz
Outubro é marcado pelas mobilizações de conscientização e combate ao câncer de mama. Tudo isso em uma ação coletiva: o Outubro Rosa. Para se solidarizar à causa, diversas instituições de Palhoça e região estão trabalhando em prol da campanha.
A mobilização ocorre em um contexto em que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais comum, depois do câncer de pele; e também é o que mais causa morte em mulheres.
Neste ano, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Palhoça entrou mais uma vez nessa campanha. A entidade promoverá, no dia 19 de outubro, o Café Colonial #juntospelorosa. O evento faz tamanho sucesso que os convites já estão esgotados. Além disso, a instituição também está fazendo a venda de camisetas e guarda-chuvas temáticos do Outubro Rosa.
Essas iniciativas da CDL têm caráter beneficente, com valores totalmente destinados ao custeio de exames de ultrassonografia das mulheres que estão na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) em Palhoça. Informações sobre as vendas podem ser consultadas pelo telefone: (48) 3242-1900 ou (48) 99930-0024.
Alto Aririú recebe evento
Outra entidade que abraçou essa causa é a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Palhoça. No domingo (13), a instituição fará uma ação especial nesta campanha de Outubro Rosa.
O evento será das 9h às 18h, na sede da instituição — na Rua José Jerônimo da Silva, número 22, no Alto Aririú. A ação terá participação de uma médica, além de membros da diretoria da instituição, das voluntárias atuantes no projeto e muito mais.
Na ocasião, a RFCC irá proporcionar uma espécie de “mutirão da prevenção”, com o apoio do Instituto Catarinense de Medicina (Incamed), Laboratório BastosLab e de uma médica, que estará realizando os exames preventivos. Quem tiver interesse em fazer um desses exames já pode agendar pelo WhatsApp: (48) 9666-8602.
Além disso, o evento contará com a participação de palestras com a colaboração da advogada doutora Carolina Back e do mastologista Marcelo Padre; Roberto Petly, que falará sobre os cuidados com a imunidade; a terapeuta Marilane, que trabalha com Terapia Integrada; e Rafael Dermocosméticos.
Vale ressaltar que as pacientes em tratamento com quimioterapia ou radioterapia podem utilizar os produtos que estarão no mutirão.
O projeto contará também com a colaboração da nutricionista doutora Luana Dias, da clínica CHO, e das “doutoras da beleza”, como os cabeleireiros Ana Paula, Eduardo e Emily, que também faz manicure acompanhada de Dafne; a esteticista Beatriz, as designers de sobrancelha Aline e Ana Rodrigues e Tati, como representante da Mary Kay.
Além de promover palestras, exames e cuidados com a beleza gratuitamente, a ação realizará sorteios e terá uma programação diversas.
Indicações do Inca
Na última edição da cartilha “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”, o Inca elenca diversas informações sobre a doença, incluindo sinais de alerta para um diagnóstico mais rápido. “Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por médico”, diz o texto do Inca.
Recomendado especialmente às mulheres acima dos 50 anos, a mamografia de rastreamento é um exame para identificar o câncer antes de a mulher ter sintomas. As mulheres devem ser informadas sobre os benefícios e riscos dessa prática.
Os materiais informativos podem ser conferidos gratuitamente no site www.inca.gov.br.
Câncer de colo de útero
Nos últimos anos, o câncer de colo de útero também passou a ser um dos enfoques da campanha Outubro Rosa. Segundo o Ministério da Saúde, é a terceira neoplasia mais comum entre mulheres no Brasil.
A doença, associada à infecção por subtipos oncogênicos do HPV, como o 16 e o 18, é quase 100% prevenível por vacina e rastreamento.
A vacinação contra o HPV, recomendada para meninos e meninas de nove a 14 anos, é a principal forma de prevenção.
Para pessoas vivendo com HIV/Aids, transplantados, oncológicos e vítimas de violência sexual, a vacina está disponível no SUS até os 45 anos.
A detecção precoce é feita por exame citopatológico.