O material didático foi feito em conjunto com a Escola Indígena Itaty e com o grupo de canto e dança Tape Mirim, ambos da Terra Indígena Morro dos Cavalos
Através de textos e de musicalidade, a cultura indígena é o foco de “Mbya-Guarani na escola: entre tramas e trilhas”, material didático idealizado pela professora Cláudia Roberta Yumiko Tristão. Para a elaboração, houve um diálogo com a comunidade da Escola Indígena Itaty e com o grupo de canto e dança Tape Mirim, da Terra Indígena Morro dos Cavalos.
A elaboração do conteúdo ocorreu na escola indígena situada em Palhoça e com autorização do cacique (Xeruixa) Teófilo Gonçalves.
O resultado final é um livro de 60 páginas, que conta com fotografias, textos sobre a cultura indígena e atividades de exercício da arte, focados na linguagem do povo Mbya-Guarani.
O material foi publicado na primeira metade deste semestre e é amparado pela lei federal nº 11.645/2008, que determina que “aos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.
Segundo o material de apresentação do projeto, um dos principais objetivos do material é conscientizar sobre “problemas relacionados à representação dos povos indígenas no imaginário social brasileiro que ainda persistem”, consta no texto da proposta.
O livro está disponível gratuitamente no site Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), na versão digital: https://www.udesc.br/ceart/inventa/publicacoes/didatico.
A versão impressa foi distribuída inicialmente na Escola Básica Municipal Virgílio dos Reis Várzea, em Florianópolis, onde a professora Cláudia leciona. Mas o intuito é expandir a distribuição, para auxiliar os professores, principalmente da educação musical, de escolas básicas que não são indígenas a aproximar o diálogo com o povo que está presente nas raízes brasileiras.
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02/12/2024
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