Por: Evanna Silva*
O ativo mais importante de uma empresa é o capital humano. Pode a empresa usar a tecnologia de ponta, elaborar a melhor estratégia de marketing, mas se não vir a sua equipe como investimento e sim como um custo, fatalmente não terá muita saúde para enfrentar os momentos de crise e caminhar para o crescimento organizacional e o tão esperado sucesso. É primordial entender que lidar com pessoas não é somente administrar os números e o quanto a organização poderá ser eficiente no atingimento de suas metas. As empresas que não estão conseguindo se destacar em seu mercado são aquelas que a competitividade está tão somente e diretamente ligada ao atingimento de metas e lucros, não percebendo que as oportunidades de crescimento, promoções, recompensa, planos de remuneração diferenciados, reconhecimento e autonomia para entrega de novas ideias representam, em grande escala, as perspectivas de crescimento organizacional, a partir da retenção de seus talentos.
Quando as pessoas já têm as suas necessidades básicas atendidas, elas começam a buscar as de segurança, autoestima e autorrealização, e isso já está sinalizado desde Maslow! Quando as pessoas encontram na empresa a possibilidade de seguir uma carreira, todos ganham, uma vez que para o seu crescimento é necessário ir em busca de aperfeiçoamento, identificação e reconhecimento de suas habilidades e desenvolvimento de suas competências. Esses talentos são aqueles que abraçam os valores da organização e atuam com alta performance, com o reflexo direto no aumento da produtividade e, consequentemente, isso reflete no aumento da lucratividade.
Essa estratégia já é adotada pelas maiores companhias do mundo, como a Unilever e a EY (Ernst & Young). Porém, as micro e pequenas empresas também devem já se atentar a este assunto, caso contrário, serão engolidas pelo mercado, cada vez mais competitivo e complexo. Daí a importância de contratações assertivas, alinhadas aos valores e à cultura organizacional.
É possível aumentar a lucratividade a partir do RH estratégico, uma vez que a equipe estiver alinhada com a cultura organizacional, conhecendo, entendendo e vivendo os valores dessa empresa e percebendo o sentido do trabalho que nela se desenvolve. A cultura organizacional não se cria do dia para a noite, e um de seus pilares, que é a pressuposição, é o ponto de maior relevância, justamente porque envolve as crenças e as percepções dominantes dos membros de uma organização. De nada adianta possuir valores que não tenham crédito diante da equipe, dos clientes e do mercado.
Nessa condição, hoje as maiores companhias traçam uma verdadeira luta para chamar a atenção de profissionais acima da média. Uma prova disso é o employer branding, crescente estratégia de marketing que busca construir uma marca empregadora.
De um modo geral, para construir uma boa estratégia de retenção, é fundamental conhecer os profissionais, entender o que almejam na organização, quais suas expectativas e o que precisam para crescer. Se não houver esse entendimento, é difícil que se chegue a resultados duradouros.
Como você encara a retenção de talentos? Sua organização já possui uma boa política ou ainda precisa de ajuda para entender melhor a importância de adotar boas práticas, para manter os bons colaboradores engajados?
* Gestora de Recursos Humanos na RHF Talentos, que atua de forma estratégica como consultoria de RH de alta performance, contribuindo para a mudança de mindset na gestão de pessoas, auxiliando as empresas em nível nacional e agora também chegando a Florianópolis, São José e Palhoça. Para maiores informações, entre em contato pelos telefones 99835-1469 ou 4107-1469, pelo e-mail contato.fsp@rhf.com.br ou pelo site rhf.com.br/fsp